20 de Junho de 2023 às 16:44

BB orienta retirada da proteção de acrílico; Sindicato é contra essa medida

Segurança

Em um comunicado via e-mail, a direção do Banco do Brasil orientou as agências a retirarem a proteção de acrílico das mesas e guichês de caixa. Essa medida gerou revolta em trabalhadores e sindicatos, pois a proteção havia sido uma reivindicação atendida no período da pandemia do coronavírus.

Durante a crise sanitária causada pela Covid-19, o movimento sindical, incluindo o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, lutaram pela implementação de medidas de proteção nos locais de trabalho. O uso de barreiras de acrílico foi uma das conquistas desse período, visando reduzir a transmissão do vírus entre funcionários e clientes.

As barreiras se tornaram eficazes não apenas contra as doenças respiratórias, mas também na segurança pessoal dos funcionários, evitando qualquer tipo de ataque ou agressões vindas de clientes.

Neide Rodrigues, presidenta do SEEBCG-MS  Luciana Rodrigues, bancária BB

A presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Neide Rodrigues, expressou sua discordância com a orientação do banco e destacou que o vírus da Covid-19 continua presente, assim como outras doenças transmitidas pelo ar. 

“O Banco do Brasil tem a obrigação de garantir a segurança dos trabalhadores, a retirada dos acrílicos deixa o bancário vulnerável, não somente ao vírus da Covid-19, mas também a todas as doenças respiratórias que temos, uma vez que o banco atende centenas de clientes diariamente. Vamos continuar na luta para que essa medida seja suspensa, pois a segurança dos trabalhadores deve ser prioridade”, disse a presidenta Neide.

Luciana Rodrigues, diretora do sindicato e bancária do Banco do Brasil, reforçou que a proteção de acrílico foi conquistada após muita pressão do movimento sindical durante a pandemia.

“A proteção de acrílico trouxe muito mais segurança aos bancários e bancárias, a decisão do banco em remover as barreiras se torna inconsequente, pois a direção não está levando em conta a opinião e a segurança dos trabalhadores”, afirmou.

A remoção das barreiras de acrílico levanta preocupações do movimento sindical quanto à exposição dos funcionários a riscos de infecção. O SEEBCG-MS, junto com a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), vai mobilizar esforços para negociar com a direção do Banco do Brasil, e buscar uma solução para manter os trabalhadores protegidos.

Por: Comunicação do SEEBCG-MS


 

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