22 de Maio de 2007 às 18:56

Com postura intransigente, direção do BB só quer negociar paliativos

(São Paulo/Brasília) Na reunião que aconteceu nesta segunda-feira, intermediada pelo secretário de Relações Trabalhistas do Ministério do Trabalho, Lu


De maneira intransigente, o representante do BB apresentou apenas cinco medidas paliativas, entre elas a prorrogação do prazo de adesão à aposentadoria antecipada do dia 22 para 30 de junho, a redução da idade exigida para a adesão, além de prorrogar para 30 o número de diárias a ser pago aos funcionários transferidos para outras praças.
"É um absurdo essa postura de intransigência da direção do Banco do Brasil, de apresentar pacotes fechados e que prejudicam os trabalhadores. Queremos a abertura imediata de negociação para reverter essas medidas e que a diretoria passe a tratar os trabalhadores com o respeito que merecem", afirma Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários da Contraf-CUT.
"É inadmissível que, no governo Lula, tenhamos de recorrer ao Ministério do Trabalho para a abertura de negociações. A administração do BB tem de ser a favor do Brasil, não atender a poucos acionistas que querem que os lucros aumentem a qualquer custo, com o em qualquer banco privado", conclui.

Atividades - Em reunião após a negociação, a Comissão de Empresa resolveu orientar que bancários de todo o país façam atividades nos dias 16 e 17 de maio, inclusive com paralisações. Para o dia 23 estão previstas atividades contra as terceirizações.
A Comissão de empresa também está propondo que ocorra nova rodada de negociação no dia 18 de maio, com a participação do presidente do BB, Lima Neto. A reunião deve ser viabilizada pela bancada do PT no Congresso, por iniciativa do deputado Geraldo Magela (PT-DF).

Fonte: Contraf-CUT

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