18 de Maio de 2018 às 08:21

Empregados da Caixa querem melhores condições de trabalho, frisa presidente da Fenae

Bancos Públicos

Após o megaevento realizado pela Caixa Econômica Federal no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília (DF), fica uma certeza: empregados, entidades representativas e sociedade terão de intensificar a luta em defesa do banco 100% público e social e dos direitos dos trabalhadores. O evento reuniu cerca de 6 mil gerentes na capital federal e foi uma pequena mostra de que para o governo e para a direção da empresa, valerá de tudo para se alcançar um lucro líquido recorrente de R$ 9 bilhões. 

Na avaliação de Jair Pedro Ferreira, presidente da Fenae, o que se vê é um verdadeiro desrespeito à categoria e às relações de trabalho. “A gestão em curso está baseada em metas individuais, colocando nas costas dos empregados a responsabilidade por mais R$ 2 bilhões de lucro. Os colegas, que se dedicam diariamente a construir essa empresa, querem é valorização, melhores condições de trabalho, fim do assédio moral, retomada das contratações e manutenção de direitos”, afirma. 

Ainda segundo Jair Ferreira, também está claro que o papel social do banco está em risco. “A Caixa está presente na vida de todos os brasileiros, por sua estreita relação com programas como o Bolsa Família e o Minha Casa Minha Vida, FGTS, financiamento habitacional e de obras de saneamento, pagamento de benefícios ao trabalhador, entre outros. É desse banco que o país precisa, e não de mais uma instituição financeira focada exclusivamente no rentismo e que, obviamente, atua em prol de alguns”, avalia. 

Dionísio Reis, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa), observa que o clima de insegurança e insatisfação se agrava em todas as unidades. “A realidade da categoria hoje é marcada por decisões unilaterais da direção do banco como ondas de reestruturação, verticalização, descomissionamentos arbitrários, mudanças no Saúde Caixa, redução do quadro de pessoal. É assim, com trabalhadores sobrecarregados e adoecendo mais, que querem dedicação? Trata-se de uma gestão por ameaça, por medo”, atesta.

Fonte: Fenae

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