7 de Outubro de 2013 às 08:15

Em protesto, bancários 'cremam' presidentes de bancos

CAMPANHA NACIONAL 2013

Andréia Cercarioli

Os presidentes dos bancos Itaú (Roberto Egydio Setubal), Bradesco (Luiz Carlos Trabuco Cappi) e Santander (Jesús Zabalza) foram cremado na sexta-feira (4), em frente ao banco Itaú, da Rua Barão do Rio Branco. O ato fez parte de mais uma mobilização promovida pelo Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, dentro do movimento grevista que já quase 4 semanas. O protesto também contou com funcionários dos Correios, categoria que também está paralisada na luta por melhores condições de trabalho, CUT-MS e outros dirigentes sindicais.

A manifestação teve início na Avenida Calógeras, em frente à agência dos Correios, m protesto ao julgamento que decidirá o reajuste dos funcionários do Correios, que estão em greve há mais de 15 dias. Os trabalhadores passaram o dia com um caixão em frente à agência simbolizando um velório. Ao final da tarde, eles atearam fogo no caixão.

“Foi em repúdio ao ajuizamento do acordo coletivo que vai ser julgado no Tribunal Superior do Trabalho, que nesta semana, quando o aumento dos funcionários será julgado e não negociado, ou seja, um juiz vai decidir qual será o nosso aumento”, explicou o secretário-geral do Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores nos Correios, Telégrafos e Similares), Alexandre Takashi de Sá.

Sobre a forma de protesto, Alexandre explica que o caixão simboliza a direção dos Correios. “Na nossa visão, a empresa não investe na segurança, que é uma de nossas reivindicações, então os trabalhadores estão expostos ao risco”, pontua o secretário do sindicato.

Em seguida, o movimento grevista seguiu em cortejo fúnebre em direção ao banco Itaú da rua Barão do Rio Branco, onde foi feita a queima de um caixão com os nomes e fotos dos maiores bancos do País.

Conforme a presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Iaci Azamaor Torres “As negociações da categoria com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) continuam. Até agora, 91 agências estão fechadas na Capital, 10 no interior e 2050 funcionários permanecem parados. Entendemos que já está no quarto dia útil do mês, e não aumentou o número de agências em respeito à população que não pode ficar desguarnecida de serviço”.

De acordo com a presidente do sindicato dos bancários, Iaci Azamor, a união ocorre devido as duas categorias fazem parte da Central Única dos Trabalhadores (CUT).

No local, diretores do Sindicato dos Bancários e da CUT-MS discursaram palavras de ordem e fizeram chamamentos aos trabalhadores para que a luta seja cada reforçada. Um grupo teatral também deu o tom da mobilização com apresentações sobre protesto. Também houve queima de fogos de artifício.  

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