28 de Setembro de 2016 às 21:02

Comando rejeita proposta dos bancos e greve continua

Greve

Foram mais dois dias de negociação à espera de uma proposta que valorize os bancários, só que novamente a Fenaban optou por desrespeitar a categoria. O acordo de dois anos proposto nesta quarta-feira (28) pelos bancos mantém os 7% de reajuste nos salários e abono de R$ 3,5 mil, agora em 2016, e reposição da inflação, mais 0,5% de aumento real, em 2017.

O Comando Nacional dos Bancários rejeitou a proposta na própria mesa de negociação, por considerar insuficiente, com perdas para os trabalhadores e orienta que os sindicatos realizem assembleias em suas bases, na próxima segunda-feira (3 de outubro), para debater e organizar os rumos do movimento.

O Comando reiterou que continua à disposição da Fenaban para ter uma proposta que permita resolver a Campanha Nacional sem perdas para os bancários e bancárias.

“Os bancos perderam uma excelente oportunidade de resolver a greve mantendo a proposta que provoca perdas nos nossos salários. Desde o início da nossa campanha, dissemos que o setor financeiro teve lucros fabulosos e que poderia atender, confortavelmente, às nossas reivindicações. Quando os bancos propuseram um acordo de dois anos, deixamos claro que não poderia trazer perdas e que ainda precisaria contemplar emprego, saúde, vales, creche, piso, igualdade de oportunidades, segurança. Nada disso veio hoje”, ressaltou Roberto von der Osten, presidente da Contraf-CUT e um dos coordenadores do Comando Nacional dos Bancários.

“A Fenaban mais uma vez decepciona os bancários e bancárias, propondo um novo modelo de negociação com perdas em 2016 e 2017, além de não oferecer nada sobre garantia de emprego, saúde, condições de trabalho e segurança. O Comando Nacional dos Bancários aguarda proposta que realmente atenda a categoria”, comentou o presidente do sindicato e integrante do comando, Edvaldo Barros. O presidente ainda reforça que a greve continua.

A greve dos bancários completou, nesta quarta-feira, seu 23º dia. Em Campo Grande e região, 151 unidades bancárias estão sem atendimento – 94,4% das 160 agências existentes. Em todo país, 3.254 agências e 28 centros administrativos estão com atividades paralisadas.  

Fonte: Contraf-CUT

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