11 de Agosto de 2018 às 13:50

Bancários de Campo Grande participam de protestos no Dia do Basta

Dia do Basta

Nesta sexta-feira, dia 10, os bancários de Campo Grande se uniram a outras classes trabalhadoras para participar do “Dia do Basta”. O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região atrasou em uma hora a abertura das principais agências do centro da cidade, como forma de protesto à proposta apresentada pelos bancos e a política de desmonte e privatização das empresas públicas, como Banco do Brasil e Caixa.

Os dirigentes sindicais entregaram um material informativo para conscientizar a população dos desmantes do governo Federal e os bancários sobre a importância da luta pelos seus direitos.

O Dia do Basta ocorre nesta sexta-feira em todo o país em protesto contra o desemprego, o aumento da gasolina e gás de cozinha, a política de privatização das empresas públicas, além de reafirmar a luta a favor da anulação da Reforma Trabalhista e pela garantia dos direitos historicamente conquistados em décadas de mobilização.

Segundo o presidente do SEEBCG-MS e membro do Comando Nacional dos Bancários, Edvaldo Barros, a proposta apresentada pela Fenaban na última negociação deixou de fora muitos direitos já conquistados pelos bancários.

“A Fenaban apresentou somente uma proposta econômica: a reposição da inflação por quatro anos, mas deixou de fora outras questões muito importantes como o modelo de contratação que garante a não contratação de terceirizados, a igualdade de oportunidades e a garantia do emprego, por exemplo, que são reivindicações que foram colocados na mesa pelos bancários e que infelizmente a Fenaban não trouxe uma resposta à altura do que a categoria esperava”, afirmou o presidente.

 

Contra os desmontes do Bancos Públicos

Para o secretário de Esportes e Lazer do sindicato e bancário da Caixa, Jadir Fragas, a luta do “Dia do Basta” também reivindica que o governo apresente propostas decentes para os empregados dos bancos públicos e mantenha os planos de saúde da forma que consta no acordo coletivo dos bancários. Em janeiro deste ano, resoluções 22 e 23 da CGPAR apresentou diversas alterações à gestão dos planos de assistência médica dos trabalhadores das empresas públicas federais.

“Os bancários então entre as categorias que mais adoecem. Os bancos adoecem seus empregados e na hora que eles precisam do plano de saúde, o banco mostra a intenção de mudar o plano de saúde. Esta é uma conquista dos empregados e não podemos abrir mão dela na renovação. Nós estamos lutando para que a Caixa seja um banco que atenda os brasileiros. Os bancários entregam resultados para empresa, mas na hora de negociar o governo, através do conselho de administração da Caixa, nos apresenta uma proposta que não contempla os empregados”, destacou Jadir.

 

O secretário de Assuntos Jurídicos do SEEBCG-MS e bancário do Banco do Brasil, Orlando de Almeida Filho, afirma a necessidade de luta pelos bancos públicos que possuem um papel social importante no país. O BB, por exemplo, fomenta a agroecologia, o subsídio para o pequeno agricultor, promove a agricultura familiar com acesso ao crédito para os menos favorecidos, e de ser agente financiador do FIES.

“O Banco do Brasil é um banco que apresenta sempre um lucro grandioso, mas vira as costas para seus trabalhadores e, consequentemente, para seus clientes. É por isso que nós estamos lutando juntos para barrar os desmontes das empresas públicas, pois elas possuem um papel social que ajuda no desenvolvimento da sociedade e do nosso país”, finalizou Orlando. O BB registrou lucro de R$ 3,135 bilhões no 2º trimestre, um resultado 19,7% acima do registrado no mesmo período do ano passado.

Por: Daiana Porto/Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS

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