13 de Junho de 2007 às 14:58

Bancários do ABN unidos em defesa do emprego

<b>Encontro na Inglaterra define linhas de ação para garantir manutenção dos postos de trabalho em todo o mundo</b>


São Paulo - Bancários do ABN em todo o planeta vão se unir para defender seus empregos diante da iminente venda do banco. Em reunião em Londres, na Inglaterra, promovida pela Uni Finanças – central sindical que reúne bancários do mundo inteiro – os trabalhadores decidiram as principais linhas de ação para garantir a manutenção dos postos de trabalho.

A idéia é construir uma rede entre os sindicatos para trocar experiências. Os sindicatos também vão enviar um documento para os dois consórcios interessados no ABN, com os principais pontos discutidos na reunião: o grupo inglês Barclay’s e o espanhol Santander. Os trabalhadores decidiram, ainda, não tomar partido sobre que consórcio é melhor para os bancários. “Queremos discutir com o comprador, seja qual for, a garantia de emprego e de negociação com o movimento sindical para a manutenção de direitos previstos nos acordos coletivos de cada país”, informa Rita Berlofa, dirigente do Sindicato presente ao encontro.

Principais pontos da reunião:
> Estabelecer processo de cooperação entre os sindicatos afetados pela fusão em nível mundial com o objetivo de estabelecer políticas comuns e representar efetivamente os interesses dos trabalhadores em cada país;

> A UNI Finanças e seus filiados envolvidos no processo de fusão vão enviar um comunicado aos bancos solicitando processo de negociação oficial para discutir o futuro estratégico. Esse processo tem que ter como base uma política de boa governança corporativa, o diálogo social e levar em conta a visão dos trabalhadores;

> Garantir um processo de fusão o aquisição sem demissões compulsórias;

> Preservar as negociações coletivas nacionais e as boas condições de trabalho;

> Observar parâmetros mínimos de legislação trabalhista, em particular os direitos dos trabalhadores, sindicalizados ou não. Bancos também têm que prover toda informação para os sindicatos e trabalhadores;

> A fusão deverá ser benéfica para os clientes e os empregados, além de ser consistente com os interesses nacionais das economias e sociedade afetadas e com as atuais políticas de responsabilidade social. Não pode levar em conta apenas os interesses dos acionistas por maiores lucros e redução de pessoal e custos;

> A Uni e seus filiados vão requer que os bancos iniciem negociações com os trabalhadores para concluir acordo marco mundial baseado no diálogo social e nos parâmetros trabalhistas internacionais.

Fonte:www.spbancarios.com.br
Cláudia Motta - 05/06/2007

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