15 de Março de 2017 às 13:23

Bancários participam de ato em Campo Grande contra Reforma da Previdência

PEC 287

Reginaldo de Oliveira/Martins e Santos Comunicação

No Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra a Reforma da Previdência, trabalhadores de diversos segmentos tomaram conta das ruas de Campo Grande. A concentração foi na Praça Ari Coelho com a presença de 20 mil pessoas, segundo os organizadores, que também saíram em passeata pelo centro da cidade.

O ato foi organizado pelo Comitê Estadual contra a Reforma da Previdência e as entidades que representam os professores. Os bancários também participaram da manifestação. O SEEB-CG e o clube de campo ficaram fechados no dia de hoje como forma de aderir a um dia de paralisação nacional. Outras categorias pararam as atividades em Mato Grosso do Sul, como os professores, os agentes penitenciários e os trabalhadores dos Correios, além dos motoristas do transporte coletivo que saíram com os ônibus das garagens com 2h30 de atraso.

Nos discursos, todos os dirigentes sindicais eram unânimes em dizer que a PEC 287/16 representa o fim da aposentadoria no país e que, somente com a união das classes e com as mobilizações, é possível barrar essa proposta que está no Congresso Nacional. Os sindicalistas também afirmaram que as manifestações servem para pressionar os parlamentares federais para que votem contrário à reforma.

"Os bancários estão presentes aqui hoje para lutar também contra o sucateamento dos bancos públicos. Os bancários vêm sofrendo ataques e perdendo empregos, precarizando o serviço que prejudica também os clientes e a população. Essa PEC afeta todos os trabalhadores, é preciso lutar contra o fim da previdência. Estamos juntos na luta", disse o presidente do sindicato dos bancários, Edvaldo Barros.

Depois do ato no centro da cidade, os manifestantes acamparam em frente ao condomínio residencial em que mora o deputado federal Carlos Marun, que é presidente da Comissão Especial da Reforma da Previdência, instalada na Câmara dos Deputados.

Esta é a primeira manifestação nacional deste ano e outras serão agendadas até que a PEC seja retirada da pauta do governo federal. As entidades sindicais não descartam a possibilidade de uma greve geral em Mato Grosso do Sul.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEB-CG

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