13 de Dezembro de 2017 às 10:33

Comando Nacional faz balanço de 2017 e debate ações para 2018

Movimento Sindical

O Comando Nacional dos Bancários se reuniu, nessa terça-feira (12), para fazer um balanço de todas as atividades realizadas em 2017. A reunião contou com a presença de todas as forças sindicais, que debateram um calendário de luta e reuniões para 2018.

“Avaliamos que foi um ano positivo, garantimos as conquistas no acordo de dois anos, focamos nossas forças contra a retirada de direitos, como a terceirização, as reformas trabalhista e da previdência, e definimos nosso calendário para 2018. Sabemos que nossa organização e resistência são fundamentais para garantir avanços no acordo coletivo de trabalho”, comentou o presidente do SEEB-CG, Edvaldo Barros, que estava presente no encontro.

O Dieese abriu o debate com uma apresentação sobre a atual situação do emprego bancário no país. Segundo ela, o total de bancários retornou ao nível do ano de 1996, fechando o ano em 486 mil bancários, depois de 11 anos consecutivos de crescimento (de 2001 a 2012).

De acordo com a conjuntura do país, os bancários discutiram o calendário de luta em defesa do emprego, dos direitos, da democracia, dos bancos públicos e do movimento sindical, além de debater ações de resistência. A proposta de agenda será levada para os sindicatos e federações e definida até o dia 31 de janeiro de 2018.

A Campanha Nacional em Defesa do Emprego e dos Direitos, realizada ao longo do ano, foi avaliada de forma positiva pelo presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários, Roberto von der Osten. “Encerramos o ano animados. Felizmente, as nossas mobilizações tiveram produtividade e junto com outras categorias e centrais sindicais conseguimos brecar algumas reformas, postergar votações, e mesmo em cenário de golpe conseguimos trazer alento e esperança para os trabalhadores bancários”, afirmou.

“Nós reavaliamos também a entrega do Termo de Compromisso à Fenaban, no qual exigimos salvaguardas contra a ultratividade das cláusulas, a não validação de acordos individuais seja por qualquer tema ou condição, e a não contratação usando formas atípicas e precárias”, declarou o presidente da Contraf-CUT.

O encontro também analisou as negociações com a Comissão Bipartite. “Foi uma das conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2011 e está prevista na Convenção Coletiva de Trabalho dos Bancários – CCT 2016/2018. Essas mesas são um importante espaço de debates sobre Saúde no Trabalho, Segurança Bancária, acompanhamento da Cláusula de Prevenção de Conflitos e combate às discriminações nos bancos através da promoção da Igualdade de Oportunidades”, explicou.

Também participaram da reunião os coordenadores da Comissão dos Empregados do Itaú (COE) e da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE) da Caixa.

 

Fonte: Contraf-CUT

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