30 de Novembro de 2016 às 21:35

Coordenação Nacional Jurídica é criada para enfrentar as ameaças aos direitos dos trabalhadores

Jurídico

A Contraf-CUT criou, nesta quarta-feira (30), a Coordenação Nacional Jurídica dos Bancários, durante o encontro do Coletivo Jurídico Nacional, na sede da entidade, em São Paulo, que reuniu mais de 70 dirigentes e profissionais de 35 entidades sindicais de todo o Brasil. O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região foi representado pelo secretário jurídico, Orlando de Almeida Filho.

Mauri Sérgio Martins de Souza, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT, explicou que o grupo foi criado para avaliar a conjuntura jurídica e propor formas de ação e enfrentamento às ameaças de retiradas de direitos e retrocesso nas conquistas dos bancários e de todos os trabalhadores. “A Reestruturação do Banco do Brasil, ameaças contra a Caixa e seus empregados, terceirização, e as mudanças nas horas extras dos bancários são alguns dos temas que devemos começar a discutir imediatamente”. O grupo é formado por dirigentes sindicais e assessores jurídicos de sindicato e federações de todo o país.

Entre os temas discutidos no encontro estão: Terceirização; Reestruturação e Plano Extraordinário de Aposentadoria Incentivada (PEAI) do Banco do Brasil; Normativo RH 184 da Caixa Econômica Federal; entre outros. Outro ponto debatido foi decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST) sobre o divisor bancário, que trata da discussão sobre horas extras.

“Estamos vivendo um momento nebuloso com vários ataques aos direitos trabalhista e também a privatização das empresas públicas, como o BB e a Caixa. Por isso, precisamos alinhar as ações para enfrentar esses tempos difíceis que estão por vir”, comentou o secretário jurídico do sindicato, Orlando de Almeida Filho.

Banco do Brasil

Durante a reunião, assessores jurídicos de diversos sindicatos e federações discutiram o processo de reestruturação. Foi unânime o relato de preocupação e pânico entre os funcionários do BB e falta de comunicação aos trabalhadores sobre o processo, informado primeiro ao mercado e à imprensa.

“Nesta quinta (1/12), nos reuniremos novamente com o banco. Estamos tentando minimizar os danos aos funcionários. Estamos reivindicando a reversão do fechamento de agências, garantia de praça, manutenção de cargos, de pessoas. A situação nos locais de trabalho é de desespero”, informou coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, Wagner Nascimento.

Por: Assessoria de Comunicação do SEEB-CG (com informações da Contraf-CUT) 

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