26 de Julho de 2018 às 08:34

Região de Coxim recebe a Campanha Nacional dos Bancários 2018

Todos Por Tudo

Na noite dessa quarta-feira, dia 25 de julho, os diretores do SEEBCG-MS lançaram a Campanha Nacional dos Bancários na região de Coxim. Os dirigentes sindicais apresentaram as reivindicações e os pontos centrais da campanha deste ano. 

A secretária de Finanças do sindicato, Neide Rodrigues, informou que foi realizada, nessa quarta-feira, a quarta rodada de negociação com a Fenaban e que, no dia 1º de agosto, os bancos se comprometeram em apresentar uma proposta quanto às cláusulas econômicas, o que inclui aumento real de 5%. 

“Até agora, os bancos não assinaram o acordo garantindo que os nossos direitos tenham validade até a assinatura de uma nova CCT e, ainda, recusaram a assumir qualquer compromisso de incluir  cláusulas que impeçam demissões imotivadas e impeçam terceirizações. Além disso, depois de anos, os bancos mudaram o negociador, que quer regionalizar a negociação. Mas nós estamos enfrentando isso e queremos manter a mesa única, como já vem acontecendo. Querem regionalizar para enfraquecer a negociação, mas a palavra de ordem este ano é de união, de unidade nacional da categoria”, destacou. 

 

A secretária de Administração e Patrimônio do SEEBCG-MS, Luciana Rodrigues, ressaltou que os bancários precisam estar informados da situação das negociações e estarem cientes da importância da manutenção dos seus direitos. 

"Os bancários precisam ficar atentos às informações, não só àquelas que os bancos fornecem, mas também nos sites da Contraf e do sindicato, nós também disponibilizamos informações muito importantes para a categoria. Vocês, bancários, também podem entrar em contato conosco para que possamos esclarecer quaisquer dúvidas”, informou. 

Cassi e Saúde Caixa

Outra reivindicação da Campanha Nacional 2018 é a manutenção dos planos de saúde dos funcionários das empresas públicas, como Saúde Caixa e Cassi. A Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), órgão do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, apresentou diversas alterações à gestão dos planos de assistência médica dos trabalhadores das empresas públicas federais. 

Através das resoluções 22 e 23 da CGPAR, o governo tem como objetivo: vedar a criação de novos planos administrados pelos RH das empresas; redução da contribuição do patrocinador; impedimento do benefício pós-laboral; exclusão do benefício para novos funcionários; cobrança por dependentes; etc. 

Segundo o secretário de Assuntos Jurídicos do sindicato, Orlando de Almeida Filho, nesse momento em que a classe trabalhadora vem sofrendo derrotas por causa da reforma trabalhista, os planos de saúde também vêm sofrendo impactos muito evidentes. 

“Nós estamos vivendo nesse momento um verdadeiro desmonte das empresas públicas, o que precisamos é fazer a relação entre a diminuição do número de trabalhadores e um maior grau do número de adoecimentos, as chamadas doenças laborais via estresse, assédio moral, pressão por cumprimento de metas. E lá na frente, quando formos nos aposentar, ainda corremos o risco de não ter aquele plano de saúde com o mesmo modelo que a gente sempre defendeu”, enfatizou Orlando. 

  

União da categoria

O secretário geral do SEEBCG-MS, José dos Santos Brito, reforçou a importância da união da categoria no momento de negociação com os bancos para manter a CCT dos bancários. “Todo dia querem acabar com alguns dos nossos direitos historicamente conquistados e não podemos permitir que isso aconteça, vamos lutar até o fim para mantê-los. A nova lei trabalhista, que está em vigor desde novembro de 2017, extingue todos os direitos dos trabalhadores, mas se tivermos unidos e lutarmos, nós vamos conseguir manter o nosso acordo coletivo”, afirmou. 

A diretora zonal do sindicato, Elizabet Lousada Felipe, reforçou que a união da categoria é a peça-chave para garantir os direitos já conquistados, manter os planos de saúde e conseguir uma negociação justa com os bancos. 

“É preciso reforçar que o importante agora é a união da categoria, entre bancários de bancos públicos e privados, não tem outro caminho. Tudo o que temos hoje foi conquistado com muita luta por uma categoria unida no passado. Nós somos fortes, quando lutamos unidos conseguimos nossos direitos”, destacou Elizabet. 

 

Eleições 2018

A Campanha Nacional dos Bancários de 2018 também vai lutar em defesa da democracia e das eleições 2018. Por isso, o diretor zonal do sindicato, Carlos Adriano Rolon, reforçou que é preciso pressionar os políticos e votar naqueles que representem os direitos dos trabalhadores, inclusive, dos bancários. 

“Quando foi para ser votada a reforma trabalhista nós, do sindicato, passamos nas agências informando os bancários quem votaria contra a gente. A reforma acabou sendo aprovada, pois não tínhamos, na verdade, representantes dos trabalhadores dentro da Câmara. Por isso, a pressão é uma das formas que temos para brigar e reivindicar nossos direitos”, declarou o diretor. 

Com slogan "Todos Por Tudo", o sindicato já lançou a campanha em Campo Grande e nas regiões de Jardim, São Gabriel do Oeste, Aquidauana e Anastácio

Por: Daiana Porto/Assessoria de Comunicação do SEEBCG-CG
Fotos: Reginaldo de Oliveira/Martins e Santos Comunicação

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