30 de Abril de 2018 às 08:30

Santander fecha adesão ao plano SantanderPrevi

Fundo de Pensão

Mesmo o Brasil respondendo pelo maior lucro do Grupo Santander, o banco irá promover unilateralmente alterações no plano de previdência complementar dos funcionários participantes do SantanderPrevi, sem nenhuma negociação com os sindicatos ou com a Comissão de Organização dos Empregados (COE). Alerta, em nota, a Afubesp. 

Em comunicado oficial, o banco informa que o atual plano de benefícios será fechado para novas adesões e que “não haverá mudanças para os atuais participantes ativos e assistidos”. Para os novos funcionários será ofertado um plano de previdência aberto SBPrev (PGBL e VGBL), administrado pela Icatu Seguros. 

O Conselho Deliberativo do Fundo aprovou as mudanças, em março, baseadas em proposta de previdência aberta, já contratada em janeiro deste ano (conforme ata do órgão). Porém, só agora houve a devida divulgação. A Afubesp lembra que após chancela da Previc, e posterior publicação no Diário Oficial da União, passarão a valer as novas regras, portanto, os atuais funcionários que ainda não aderiram ao plano SantanderPrevi, devem fazê-lo o mais breve possível. 

A previdência fechada apresenta melhores resultados no longo prazo, onde há a participação na gestão dos verdadeiros donos dos recursos, além de custos de administração menores, sem fins lucrativos. Há uma grande diferença entre previdência aberta, onde as taxas cobradas pelos bancos e seguradoras acabam por diminuir as reservas dos participantes e comprometem o beneficio futuro. 

O movimento sindical reivindica processo de negociação junto ao Santander para entender melhor este processo de alteração que visa, principalmente, excluir os participantes da gestão da entidade. No caso do SantanderPrevi, a governança já é bem precária, com demandas judiciais por eleições, auto de infração contra seus dirigentes por má gestão dos investimentos, dentre outros problemas. 

Em total desrespeito com os trabalhadores do país, mais uma vez o banco espanhol ataca direitos de seus funcionários, como já ocorreu neste mesmo plano de benefícios, quando o Banco Real foi adquirido e mudou-se totalmente a forma de suas contribuições. Ataca ainda as demais previdências do Grupo, como é o caso das alterações estatutárias que vem tentando – junto a Previc – no Banesprev. 

Fonte: SEEB/São Paulo

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