12 de Julho de 2013 às 08:13

Diretor do SEEB-CGMS e entidades se reúnem na FETEMS para avaliar a mobilização da Classe Trabalhadora

REUNIÃO

FETEMS

Presidente da FETEMS, Roberto Botareli,(a esq.) e Genilson Duarte, presidente da CUT/MS.

O diretor do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região, Erickson Pinho de Rezende e entidades, que participaram no dia 11 de julho, do Movimento de Luta pela Classe Trabalhadora de MS, se reuniram FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), na tarde de sexta-feira (12). O objetivo foi fazer uma avaliação do movimento e articular as próximas ações.

Para o diretor do SEEB-CGMS, Erickson Pinho “o movimento foi pacífico, onde cada entidade pode levar sua reivindicação e suas bandeiras. Nós do SEEB-CGMS lutamos para a retirada do Projeto de Lei 4330/2004, da terceirização, que poderá afetar negativamente a categoria dos bancários, substituindo-os por pessoas com salários menores, jornada de trabalho maiores e sem direitos trabalhistas.”

O presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar, falou do sucesso da mobilização. “O sucesso do movimento fez parte de um processo muito bem articulado desde o início, com as reuniões para organizar toda a mobilização. Atingimos um objetivo ainda maior que foi a união das entidades em torno de causas únicas. Agora podemos continuar construindo as caminhadas que enfatizem as bandeiras de luta dos trabalhadores de maneira ainda mais fortalecida”, ressaltou, Botareli.

“O movimento teve respeito, unidade e comprometimento de todos os participantes, independente das bandeiras de luta de cada um, conseguimos colocar na rua a pauta dos trabalhadores e das trabalhadoras”, avaliou o presidente da CUT/MS (Central Única dos Trabalhadores de Mato Grosso do Sul), Genilson Duarte, A CUT foi a principal central que esteve à frente da organização em Campo Grande e reuniu mais de 30 entidades cutistas.

Bandeiras

O Movimento de Luta pela Classe Trabalhadora de MS, como foi chamado pela organização, levou para as ruas as seguintes pautas nacionais: Redução da Jornada de Trabalho para 40h semanais, sem redução de salários; Fim do fator previdenciário; 10% do PIB para a Educação; 10% do Orçamento da União para a Saúde; Transporte público e de qualidade; Valorização das Aposentadorias; Reforma Agrária; Suspensão dos Leilões de Petróleo; Contra o PL 4330, sobre Terceirização; Pela Democratização da Comunicação e pela Reforma Política. O ato pretende reunir mais de 15 mil trabalhadores de todo o estado.

No plano estadual foram cobradas ações para a celeridade na demarcação das terras indígenas, um drama dos direitos humanos no estado, a valorização dos servidores públicos pelo governo estadual e a punição à máfia do câncer, que foi descoberta pela Operação Sangue Frio da Polícia Federal e que escandalizou o país.

Azael Júnior e Karina Vilas Boas/FETEMS/SEEBCGMS

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