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Andréia Cercarioli

Diretores do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região participaram do  dia de luta pela classe trabalhadora, organizado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores), em nível nacional.

O movimento contra a privatização começou em frente a Enersul onde reuniu cerca de 100 representantes dos sindicatos dos trabalhadores dos Bancários, Construção Civil, dos Eletricitários, da educação (Fetems e ACP) e da CUT (Central Única dos Trabalhadores), organizado pelo SINERGIA (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria e Comércio de Energia em MS) e seguiu para o Banco do Brasil da Afonso Pena, pela não aprovação do Projeto de Lei 4330, que versa sobre a terceirização, principal bandeira da mobilização nacional, puxado pelo Sindicato dos Bancários de Campo Grande e em uma Plenária com servidores da saúde, organizada pelo SINTSS (Sindicato dos Trabalhadores em Seguridade Social de Mato Grosso do Sul).

Os sindicatos e os trabalhadores protestaram contra a aprovação do Projeto de Lei 4.330, que regulamenta o serviços terceirizados no País, a jornada de trabalho de 40 horas semanais sem redução dos salários, investimento de 10% do PIB (Produto Interno Bruto) em educação, entre outros itens.

Para a presidenta do SEEB-CGMS, Iaci Azamor Torres "a terceirização, será prejudicial ao trabalhador, porque acaba com o vínculo entre o empregado e a empresa. As responsabilidades passarão a ser da terceirizada e devem reduzir benefícios, como plano de saúde".

Pautas de Luta

As pautas da paralisação deste dia 30 são pelo fim do Fator Previdenciário, reajuste digno para os aposentados; jornada de 40 horas semanais sem redução salarial; transporte público de qualidade; fim do Projeto de Lei 4330 que amplia a terceirização; Reforma Agrária; fim dos leilões do petróleo; mais recursos para a educação e saúde; Piso Salarial Nacional e Carreira para a educação; aprovação do Plano Nacional de Educação e Profissionalização dos funcionários da educação.