29 de Fevereiro de 2008 às 11:22

ABN/Real vai pressionar por preservação de empregos após fusão com Santander

Reunião discute luta por emprego no ABN/Real e Santander

A luta pela proteção ao emprego será a prioridade dos bancários do ABN/Real ao longo deste ano. Em reunião realizada na quinta-feira (28 de fevereiro), na sede da Contraf/CUT, integrantes da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Real definiram as primeiras propostas desta jornada, cuja mobilização será em conjunto com os colegas do Santander, que adquiriu o banco holandês.
 
A COE tomou a iniciativa de encaminhar ofício, via Contraf, ao novo presidente do Santander no País, Fábio Barbosa (ex-presidente do ABN/Real) solicitando a imediata abertura das negociações sobre a proteção ao emprego. Ao mesmo tempo, bancários dos dois bancos pretendem manter ações sindicais em Brasília, repetindo as atividades realizadas em 2007 – que incluíram abordagens a políticos e autoridades.
 
Uma das metas é pressionar a classe política para que seja cumprida a Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho, que proíbe as dispensas imotivadas em empresas lucrativas – como os bancos. O entrave está na ratificação da convenção, enviada pela Presidência da República ao Congresso no mês passado. O tema deve ser alvo de seminários organizados pela Contraf.
 
O grupo ainda discutiu reivindicações dos bancários do ABN, já apresentadas ao banco e que ficaram travadas diante da negociação de fusão com o Santander. A agenda inclui o fim da pressão por metas, falta de saúde e condições de trabalho e salários defasados. Outro problema denunciado no ABN Real é a extrapolação da jornada de trabalho sem o devido pagamento de horas-extras.
 
Secretaria de Imprensa e Comunicação, com Contraf/CUT
 

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