15 de Maio de 2019 às 14:03

Bancários apoiam greve dos trabalhadores da educação nesta quarta-feira

Todos Pela Educação

 

Nesta quarta-feira (dia 15), o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região se uniu aos professores e alunos em uma mobilização nacional dos trabalhadores da educação básica e superior. A paralisação é contra o corte de verbas para a educação, anunciado pelo Ministro da Educação, Abraham Weintraub, no dia 30 de abril, e contra a proposta desumana de Reforma da Previdência.

Em Campo Grande, um dos atos aconteceu na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Durante a concentração, os manifestantes fizeram panfletagem para informar a população sobre a situação das universidades.

Depois de se reunirem no gramado do pontilhão em frente à UFMS, os manifestantes saíram em passeata pela Av. Costa e Silva, até o terminal Morenão com trio elétrico, bandeiras e cartazes, encerrando o ato no paliteiro da Universidade Federal.

Segundo o presidente do SEEBCG-MS, Edvaldo Barros, é muito importante que todos os trabalhadores estejam unidos contra o retrocesso do país.

“Entendemos que este corte de verbas é muito nocivo, não só para as universidades como também para o desenvolvimento do país. Viemos apoiar os professores, os trabalhadores da educação e os universitários que precisam de recursos para pesquisa e para a manutenção das universidades de qualidade”, afirmou Edvaldo.

 

O anúncio de corte de verbas, feito pelo Governo Federal, determinou o bloqueio de 30% da verba destinada às universidades e institutos federais. A medida coloca em risco serviços básicos e impede a realização de pesquisas, projetos e serviços acadêmicos.

Para secretário de Assuntos Jurídicos do sindicato, Orlando de Almeida Filho, a mobilização é uma resistência pela defesa da educação, das políticas sociais públicas e contra o desmonte da retirada de direitos historicamente conquistados.

“Não permitiremos que nenhum direito seja retirado, defender a sociedade é defender a universidade pública. Só aqui em Mato Grosso do Sul nós temos três universidades públicas importantes mais o Instituto Federal que garantem o acesso à política e ao desenvolvimento do estado. Estamos aqui reafirmando a luta para garantir o desenvolvimento intelectual e a produção do conhecimento de estudantes da graduação e pós-graduação”, pontuou.

Greve Geral

A paralisação é um “esquenta” para a greve geral, que será realizada pela CUT e demais centrais sindicais, no dia 14 de junho, em todo o país. Na data, serão realizadas assembleias, atos, mobilizações, panfletagens nas praças, nos locais de trabalho, nas ruas da cidade, com objetivo de explicar como a reforma da Previdência impactará na vida da classe trabalhadora.

Por: Daiana Porto/Assessoria de Comunicação do SEEBCG-MS
Fotos: Reginaldo de Oliveira/Martins e Santos Comunicação

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