6 de Agosto de 2008 às 15:04

Bancários do Real e Santander exigem negociação

São Paulo/SP - Os dirigentes sindicais têm insistido junto ao presidente do Real e do Santander, Fábio Barbosa, pela abertura imediata de negociações para discutir a situação dos funcionários dos dois bancos durante o processo de incorporação das empresas.
 
De acordo com o diretor da Fetec-CUT/SP e funcionário do Real, Gutemberg Oliveira, os dirigentes sindicais tiveram acesso à informação de que a intenção é que sejam abertas 600 novas agências nos próximos três anos. “Essa é mais uma prova de que não há qualquer motivo para que haja demissões nas empresas. Muito menos de se utilizar da chamada ‘rotatividade’ para diminuir gastos e postos de trabalho. Pelo contrário, é o momento de valorizar todos os funcionários para que essa transição seja benéfica para empresa e trabalhadores”, adverte o dirigente.
 
Segundo Gutemberg, é imprescindível que Fábio Barbosa inicie o quanto antes o diálogo com os trabalhadores. Na semana passada foi enviado pedido formal. “O Sindicato é o interlocutor da categoria, por isso tem de participar de todas as decisões que tratem da vida dos bancários”, destaca Gutemberg, afirmando que o banco espanhol tem de respeitar as diretrizes de garantia de emprego estabelecidas pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). “Esse é o momento de as direções do Real e do Santander superarem divergências e passarem a negociar seriamente com os empregados”.
 
Protesto – A entrega das reivindicações para a renovação do acordo coletivo específico ocorre no dia 14 de agosto e será marcada por manifestações. Entre as reivindicações está a inclusão dos bancários do Real no aditivo, resguardando as especificidades de cada uma das empresas.
 
Jair Rosa, do Seeb/SP

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