Banco Abn Amro Real

São Paulo – Representantes dos bancários do Real protocolaram nesta quarta-feira (2) uma carta junto à direção do banco reiterando reivindicação de acesso dos trabalhadores a informações sobre as mudanças estruturais por conta da fusão com o Santander que são de interesse dos trabalhadores.

Além disso, foi exigido ainda que o documento seja de conhecimento da diretora de Recursos Humanos do banco, Mônica Cardoso, e do presidente da instituição, Fábio Barbosa. Também foi reivindicado junto aos representantes do banco a suspensão imediata das demissões de funcionários, principalmente aqueles com mais de dez anos de banco.

Outro ponto cobrado é que o Real dê tratamento igual a bancários no Brasil e na Europa durante o processo de fusão. Lá, conforme o SP Bancários, leis locais obrigam o banco a respeitar o emprego.

Os bancários levaram ainda denúncias colhidas em diversos locais de trabalho de um considerável aumento na pressão por metas abusivas. A direção do Real garantiu que não houve qualquer orientação nesse sentido. Uma nova reunião sobre as demandas deve ser realizada neste mês.

O banco declarou que não há plano para qualquer tipo de alteração na Holandaprev. Os trabalhadores solicitarão uma reunião com o presidente do fundo, Valério Mugnol.

Pouco antes da reunião, ocorrida na matriz do banco, na Avenida Paulista, os trabalhadores foram ao centro administrativo, o Majolão, na Brigadeiro Luiz Antônio, a fim de se manifestarem contra todas as demissões, especialmente as de funcionários mais antigos. O local foi escolhido por ser um dos que mais vem demitindo nos últimos meses.

Com informações de André Rossi, do SP Bancários