8 de Fevereiro de 2008 às 10:36
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Bancários do Bradesco definem na próxima semana os primeiros passos para a campanha pelo Auxílio-Educação. A Comissão de Organização dos Empregados se reúne na terça-feira (12 de fevereiro), na Contraf/CUT, para discutir a melhor forma de mobilização para pressionar o banco a conceder o benefício aos seus trabalhadores. Atualmente, o Bradesco é o único entre os oito maiores bancos que atuam no País que não paga bolsa de estudos para seus funcionários.
Na última rodada de negociações, em 28 de janeiro, o Bradesco mais uma vez frustrou seus empregados e se negou a pagar o Auxílio-Educação. E, no mesmo dia, o banco divulgou seus resultados de 2007, apontando para um lucro superior a R$ 8 bilhões, montante 58% superior ao registrado em 2006.
“Investir no trabalhador é investir na própria empresa, mas ao negar isso, o Bradesco mostra que seu único interesse é ganhar dinheiro sacrificando seus empregados”, disparou Vagner Freitas, presidente da Contraf/CUT e funcionário do banco. Segundo ele, a entidade via investir na mobilização dos bancários no primeiro semestre, até que o banco conceda o benefício.
Na última Campanha Salarial, o Auxílio-Educação foi conquistado junto ao Itaú, Santander e Unibanco. ABN Real, HSBC, Safra, Banco do Brasil e CEF já concediam o benefício – considerado uma das reivindicações históricas da categoria bancária.
Secretaria de Imprensa e Comunicação, com Contraf/CUT