24 de Dezembro de 2007 às 15:14

Bradesco é cobrado quanto a criação de Auxílio-Educação

Ocorreu na sexta-feira (21 de dezembro), em São Paulo, negociação entre a Contraf/CUT e o Bradesco sobre Auxílio-Educação. Reivindicação antiga dos bancários, o tema adquiriu mais importância após a Campanha Nacional dos Bancários de 2007 quando, durante as negociações, a Fenaban não aceitou discutir o tema, mas o encaminhou para debate nas mesas permanentes de cada banco. Após essa sinalização, Santander e Unibanco criaram programas de auxílio-educação. Hoje, entre os grandes bancos do país, apenas o Bradesco não possui uma política nesse sentido.

 

“É absurdo que um banco como o Bradesco, o maior do país, o que tem mais agências e mais funcionários, não entenda a necessidade de financiar a graduação das pessoas, ainda mais quando ele mesmo exige essa formação”, diz Vagner Freitas, presidente da Contraf/CUT e funcionário do Bradesco. “O atual momento da carreira bancária exige isso, não é como há alguns anos, quando os bancos empregavam majoritariamente pessoas com segundo grau. O banco vai ficar sozinho nessa questão e vai despertar a atenção de todo o movimento sindical bancário”, completa.

 

O banco afirma que investe em programas de treinamento para seus funcionários e que tem na Fundação Bradesco um programa social de formação que atende os filhos dos empregados, sendo estes investimentos suficientes na área de educação. No entanto, entendendo a realidade pós-Campanha, os negociadores do Bradesco disseram que vão encaminhar a questão para ser discutida pela diretoria executiva da empresa. O retorno será dado na próxima semana.

 

Contraf/CUT

 

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