9 de Maio de 2008 às 11:01

Problemas no Bradesco levam a reunião entre Sindicatos

Feeb reúne sindicatos para discutir série de problemas no Bradesco

Representantes da Federação dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul se reuniram na última terça-feira (6) para discutir a série de problemas que se arrastam ao longo dos últimos anos no Bradesco. O Sindicato dos Bancários de Campo Grande/MS e Região foi representado pela secretária de Relações Sindicais, Neide Maria Rodrigues Borges.
 
A pauta de discussões foi extensa, mas começou por um histórico dilema enfrentado pelos bancários: o Saúde Bradesco, que tem deixado os trabalhadores na mão. “Há três anos discutimos os problemas do plano de saúde e, até agora, nenhuma providência foi efetivamente tomada”, afirmou Neide.
 
Apesar de algumas situações pontuais, em geral, o plano de saúde dos funcionários do Bradesco enfrenta os mesmos problemas denunciados desde 2005, como falta de profissionais e estabelecimentos credenciados, falta de especialidades, baixo reembolso e excesso de burocracia.
 
“Cansamos do descaso do Bradesco com a saúde dos empregados. Vamos buscar negociar com o Bradesco e a Seguradora, porém, estamos dispostos a não ouvir promessas, mas ver resultados. De agora em diante, usaremos todos os mecanismos legais para garantir o direito a um plano de saúde decente”, disparou Afonso Silva, coordenador de Bancos Privados da Feeb/SP-MS e funcionário do banco.
 
A federação decidiu restabelecer a comissão responsável por encaminhar propostas junto ao banco sobre o plano de saúde. Compõem o grupo de trabalho os dirigentes Silva (Seeb Campinas), Júlio (Seeb Sorocaba), Neide (Seeb Campo Grande), Edilson (Seeb Marília) e Favaron (Seeb São José do Rio Preto).
 
A pressão sobre o Saúde Bradesco inclui reunião com especialistas da Agência Nacional de Saúde, para obter esclarecimentos sobre seguro e plano de saúde; levantamento nos sindicatos sobre credenciamentos e descredenciamentos; cobrança dos responsáveis do plano de saúde nas regiões; formação de mesas-redondas nas Delegacias Regionais do Trabalho onde houver problemas com o plano; e encaminhar reivindicações à direção do banco relatando a dificuldade enfrentada pelos trabalhadores.
 
Demandas – Durante a reunião também se debateu a questão dos Postos de Atendimento Avançado do Bradesco; bem como Segurança Bancária, Demissões e a situação dos antigos funcionários do BCN, mais especificamente dos ligados à Fundação Francisco Conde.
 
Acerca dos PAAs, foi definido que os sindicatos devem fazer levantamentos sobre o funcionamento desses postos, locais e horário de funcionamento, vinculação a agências, número de funcionários e segurança.
 
“Também questionamos sobre o transporte de valores por funcionários ou bancários, pois, não bastasse a precarização do serviço bancário, essa medida pode colocar em risco a vida dos trabalhadores, diante da crescente onda de assaltos a instituições financeiras”, salientou Neide.
 
O tema Segurança abordou exatamente o transporte de numerário por bancários. Nesse caso, a orientação é de que os bancários sejam comunicados sobre a contratação de empresas para cada agência com esse objetivo. “Desta forma, os bancários devem se negar a transportar valores”, sustentou a secretária.
 
A comissão também solicita que os sindicatos comuniquem a Feeb sobre demissões feitas até abril deste ano. Por fim, a federação se comprometeu a comunicar os sindicatos sobre o resgate dos valores devidos aos ex-funcionários do BCN que participavam da Fundação Francisco Conde.
 
Secretaria de Imprensa e Comunicação, com informações da Feeb-SP/MS
 

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