Banco do Brasil

Sindicalistas em Campo Grande vestem-se de preto pela jornada de 6h no BB

Vestidos de preto, dirigentes sindicais protestaram na quarta-feira 28 em Campo Grande no segundo Dia Nacional de Luta pelo cumprimento da jornada de trabalho de seis horas no Banco do Brasil, sem redução de salário. Houve reunião e panfletagem nos órgãos regionais da instituição financeira. Foram distribuídos panfletos também nas agências.

“Conquista histórica dos bancários, o cumpri­mento da jornada de seis horas vem sendo siste­maticamente ignorado pela direção do BB, que insiste em descumprir a legislação vigente”, informa o panfleto elaborado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

“Ao insistir no descumprimento da legislação trabalhista, o banco vem sofrendo milhares de derrotas na Justiça. O mais impressionante é que o crescimento vertiginoso do passivo trabalhista parece não incomodar nem um pouco o Conselho Diretor do BB, que assiste de camarote à avalanche de processos judiciais cobrando a 7ª a 8ª horas”, destaca a publicação.  “O banco tem que sair da ilegalidade. É inadmissível que uma empresa com mais de dois séculos de história desgaste sua imagem com um problema tão grave e que afeta milhares de trabalhadores”, criticou o coor­denador da Comissão de Empresa dos Funcioná­rios do BB, Eduardo Araújo.

O primeiro Dia Nacional de Luta pelas seis horas de trabalho no Banco Brasil aconteceu em 7 de março.

Mais fotos em 2º Dia Nacional de Luta pelas 6 horas no BB - Campo Grande, 28 de março de 2012 (http://www.sindicario.com.br/galeria.aspx?ID=129)