Banco do Brasil

Depois de 12 dias de suspensão das Comissões de Conciliação Prévia no Banco do Brasil, a Contraf/CUT orientou a categoria que retome as discussões nessas instituições. Na terça-feira (20) foi promovida negociação entre a diretoria do BB e a confederação, na qual o banco se comprometeu a solucionar os problemas apontados pelos bancários na execução das conciliações.

De acordo com informações da Contraf, o Banco do Brasil garantiu que irá cumprir integralmente o acordo firmado com a confederação em junho deste ano, e, nos casos em que o trabalhador apresentar alegações, o BB irá realizar pesquisas e apresentar planilhas – o que não vinha ocorrendo. Além disso, o banco afirmou que problemas relativos a valores devidos à Cassi e a Previ que eram dados como quitados não vão mais se repetir.

Outro compromisso assumido pelo banco foi o de realizar reuniões regionais para padronização das ações da Gepes, com participação dos sindicatos. Apesar da orientação para que as negociações sejam retomadas, é solicitada atenção à postura do banco.

Pontos – Os representantes dos bancários questionaram a certificação, o trabalho em dia não útil e a substituição de comissionados. Foi cobrado um prazo maior e condições melhores para que os bancários possam realizar as provas de certificação obrigatória, e em condições adequadas (dando tempo para a categoria se preparar). A respeito das substituições, a confederação .apresentou casos onde os trabalhadores chegam a exercer três cargos diferentes no mesmo dia, o que caracteriza desvio de função.

Quanto ao trabalho em dia não útil, a Contraf apresentou documento no qual pede-se o cumprimento de um acordo firmado em 2004 com a Dires e a Dired, garantindo o pagamento de duas folgas em caso de trabalho no dia não útil, além do ressarcimento de valores de transporte e alimentação.

Secretaria de Imprensa e Comunicação, com Contraf/CUT