12 de Julho de 2012 às 07:49

Correspondente bancário é baleado em tentativa de assalto em Campo Grande

Violência

Por Alan de F. Brito* Na tarde desta quarta-feira (11), um correspondente bancário do Banco do Brasil foi abordado por assaltantes na entrada da agencia do Banco do Brasil da Av. Júlio de Castilho, em Campo Grande, quando ia depositar o saldo da movimentação financeira de sua correspondente. Ao tentar entrar na agência para fugir do assalto, o correspondente foi baleado com um tiro na perna e outro que passou de raspão em sua cabeça.


O tiroteio provocou pânico em funcionários e clientes da agência que no desespero deitaram no chão da agência temendo que os bandidos estivessem no interior da mesma devido ao barulho dos tiros. Segundo relato da Secretária de Comunicação do Sindicato dos Bancários, Neide Maria Rodrigues, o correspondente foi socorrido a priori por bombeiro que estava à paisana a agência, até a chegada do socorro. O correspondente identificado como Felipe Pedra Nogueira, 19 anos, passa bem apesar dos ferimentos.


“Caixas Volantes”
Segundo a presidenta do Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região, Iaci Azamor Torres, a aplicação de um novo sistema de ‘caixas volantes’ pelo Banco do Brasil tem diminuído o número de caixas ativos por agência, causando filas em que clientes chegam a ficar mais de uma hora a espera de atendimento, contrariando a legislação que prevê atendimentos variando de 15 a 20 minutos, dependendo do dia da semana/mês.


O novo sistema, Plataforma de Suporte Operacional (PSO), centralizou o suporte às agências estabelecendo “caixas volantes”, ou seja, que podem ser deslocados de uma agência para outra, de acordo com a demanda de cada uma delas. A implantação do sistema se deu supostamente para agilizar o atendimento e diminuir as filas, porém, na prática, piorou o atendimento, pois diminuiu o número de caixas e o atendimento que já era ruim justamente por falta de funcionários se tornou insustentável.


Correspondentes Bancários


Segundo Iaci, presidenta do sindicato, devido às longas filas de espera nos bancos, os clientes tem procurado cada vez mais os correspondentes bancários, que sem o mesmo esquema de segurança dos bancos oficiais e com um crescente fluxo de dinheiro em seus caixas, tem se tornado alvos fáceis para os bandidos.
Segundo Neide, secretária de comunicação que esteve no local junto com outros dirigentes do Sindicato, José dos Santos Coqueiro e Cícero Roberto dos Santos, os assaltantes teriam seguido o correspondente já visando o malote. Segundo ela devido aos altos custos dos carros fortes, os correspondentes se arriscam para depositar o dinheiro das transações.


Na última sexta-feira (06)O Sindicato dos Bancários promoveu um piquete em frente da Agência do Banco do Brasil Vivendas do Bosque próximo a Via Park em Campo Grande. O motivo da paralização temporária da abertura dos caixas foi a falta de um funcionário devido a implantação do chamado PSO, que até agora tem causado mais transtornos a funcionários e clientes.


*para Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região

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