3 de Maio de 2021 às 09:04

Fetec-CUT/CN cobra do Banco do Brasil acesso igualitário do funcionalismo à imunização contra gripe

Banco do Brasil

Nesta sexta-feira (30), a Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) cobrou a direção do Banco do Brasil para que a vacinação contra gripe H1N1 seja realizada de forma igualitária em todos os funcionários do banco que atuam na base da federação. A entidade recebeu denúncias de que a imunização não está ocorrendo em agências do Banco do Brasil de diferentes municípios das regiões Norte e Centro-Oeste.

A cobrança ocorreu durante reunião por videoconferência com o presidente da Fetec-CUT/CN, Cleiton dos Santos, a representante da Fetec-CUT/CN na Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEE/BB), Marianna Coelho, e os representantes da Diretoria de Gestão de Pessoas (Dipes) e das Gerências Regionais de Gestão de Pessoas (Gepes) do banco.

A imunização da categoria bancária contra a contra gripe H1N1 é resultado da negociação entre o movimento sindical e os bancos.

O Banco do Brasil elaborou um plano nacional para vacinação dos funcionários, contudo vários municípios da base da Fetec-CUT/CN não estão contemplados.

“Em Roraima e Amapá, a imunização contra a gripe está disponível apenas para as capitais. No Pará, com exceção basicamente das agências da grande Belém, as agências não estão incluídas no Plano de Vacinação do BB. Nem as agências de cidades como Santarém e Marabá. Há ainda municípios de Rondônia, Acre, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul que também estão sem cobertura vacinal”, explica o presidente da Fetec-CUT/CN, Cleiton dos Santos.

‘A vacina precisa chegar a todos os bancários’

Durante a reunião desta sexta-feira (30), o banco informou que o funcionário que estiver lotado na dependência que não seja atendida pelo plano de vacinação tem duas opções: 1) comprar a vacina em uma clínica particular e ter o ressarcimento parcial do valor; ou 2) deslocar-se até a capital de seu estado e “buscar a clínica credenciada” que está contratada para fazer a imunização. Sendo que, para isso, o funcionário assume despesa com o deslocamento, que pode passar de 800 Km.

“Não é isso que está acordado. A vacina precisa chegar para todos os bancários do Banco do Brasil, sem nenhuma discriminação. O banco tem que contratar uma empresa que vá a todas as agências para realizar essa imunização. Se em alguma circunstância isso não for possível, então o funcionário precisa ser ressarcido integralmente, tanto no valor da vacina quanto nas despesas de viagem para outro município”, ressalta Marianna Coelho.

A Federação sugeriu ainda que o banco realize parcerias com clínicas locais para garantir a imunização de todos os bancários. Os representantes do Banco do Brasil acolheram as reivindicações e sugestões da Fetec-CUT/CN e prometeram analisar as possibilidades.

“Os gestores do Banco do Brasil precisam olhar para as regiões Norte e Centro-Oeste e observar suas especificidades, não podem elaborar um plano para aplicar nos grandes centros do país e achar que serve para todo o Brasil uniformemente. O banco que tem a maior presença no país, não pode deixar de valorizar aqueles que fazem com que isso seja possível, o funcionário do BB”, destaca o presidente da Fetec-CUT/CN.

 reunião

Fonte: Fetec-CUT/CN

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