21 de Junho de 2010 às 10:00

Fundo Soberano investirá R$ 1,7 bilhão no Banco do Brasil

Valor Econômico
Eduardo Campos, de São Paulo


O Fundo Fiscal de Investimento e Estabilização, nome operacional do Fundo Soberano do Brasil (FSB), comunicou que comprará 62,5 milhões de ações ordinárias do Banco do Brasil no âmbito na oferta primária e secundária que está sendo realizada.


Tal montante de ações corresponde a cerca de 2% do capital do banco e a 17% do total da oferta inicial de ações, que soma 356 milhões de papéis. Caso o lote suplementar seja colocado, esse peso vai recuar para 16%. do total


Considerando o preço de fechamento do papel do BB no pregão de ontem da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), de R$ 27,24, a compra das ações pelo FSB representa R$ 1,7 bilhão.


A oferta total do BB pode passar de R$ 10,8 bilhões, caso seja integralmente colocado o lote suplementar. Segundo o prospecto, os recursos obtidos com a venda de novas ações, cerca de US$ 7,8 bilhões, serão destinados a ampliar a base de capital do banco, o que permitirá aumentar o tamanho da carteira de crédito.


O BB volta ao mercado com objetivo principal de ampliar o capital em circulação para 25%, percentual mínimo exigido pelas regras do Novo Mercado, segmento de governança corporativa em que o BB está listado. Pelo prospecto, atualmente, a flutuação do BB é de 21,7% e vai a 32% com a venda das ações.


Pelo último cronograma estimado da oferta, o período de reserva para as ações vai de 21 a 29 de junho. O preço por ação será fixado dia 30. Os atuais acionistas têm direito de preferência, que deverá ser exercido entre os dias 21 e 23 de junho.


"Caso a totalidade dos acionistas exerça o seu direito de preferência, a totalidade de ações objeto da oferta primária poderá ser destinada exclusivamente aos acionistas", alerta o prospecto. Atendido aos acionistas, é a vez do pequeno investidor, que poderá participar da oferta com no mínimo R$ 200, por meio de aplicações em cotas de um único Fundo FIA-BB e com R$ 1 mil via compra direta.


Os funcionários também podem participar e têm fatia de 10% da oferta de varejo; nesse caso, o valor mínimo é de R$ 1 mil.


O banco disponibiliza um plano de incentivo que facilita a compra de ações pelos funcionários, como a compra direta à vista com bônus de 12% ou compra direta financiada com bônus de 6,72%. Se o funcionário aderir ao plano, fica proibido de vender as ações por 120 dias.


Fonte: Valor Econômico

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