Banco HSBC

Entre maio e junho deste ano, o HSBC foi responsável por sete demissões na base do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Campo Grande/MS e Região, em uma clara demonstração de que as promessas do comando da instituição no País de que os desligamentos de funcionários não seriam mais realizados foram apenas palavras ao vento. Em 2007, o banco inglês esteve no centro das atenções do mundo sindical, graças à onda de demissões promovidas pelo Brasil que resultaram no fechamento de mil postos de trabalho.

 

“O interessante é que essas demissões acontecem no momento em que grandes bancos estão contratando em nossa região”, pontuou o secretário de Finanças do Sindicato e funcionário do HSBC, José dos Santos Coqueiro. “O HSBC é o único que segue no processo inverso”, prosseguiu, denunciando, ainda, que o banco suspendeu o “horário estendido” em duas das agências que abriam mais cedo na Capital. “Será que isso é para justificar essas demissões?”, questionou Coqueiro.

 

Os desligamentos de pessoal acontecem na contramão em que o HSBC segue no Estado, mais especificamente em Campo Grande – onde o banco administra a folha de pagamento da prefeitura e da Câmara dos Vereadores, dentre outros órgãos públicos, o que demanda atendimentos e, desta forma, mantém os bancários que “sobreviveram” às demissões sob constante pressão por metas.

 

“É preciso que o HSBC desperte pela necessidade de contratar e manter os funcionários, além de se organizar para oferecer o horário estendido, a partir da criação de turnos de turnos”, afirmou Ana Lúcia Barbosa dos Santos, secretária de Relações Sindicais do Seeb. Ela alerta para o fato que funcionários lesionados também têm sido vítimas dos cortes. O Sindicato acompanha a questão.

 
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