7 de Maio de 2008 às 09:46

HSBC quer mais agências, mas não fala em contratações

O novo vice-presidente Executivo do HSBC no Brasil, Paulo Maia, informou que o banco pretende investir aproximadamente R$ 100 milhões neste ano para ampliar a base de clientes e a rede de atendimento no País. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, ele deu detalhes sobre o processo de expansão.
 
O foco principal é a ampliação do atendimento ao cliente Premir – com renda superior a R$ 5 mil ou investimentos de R$ 50 mil – que deve passar de 33 para 98 até agosto. Serão abertas, ainda, 40 novas agências, em especial nas regiões Centro-Norte e Sul.
 
O HSBC possui hoje 933 agências e 453 postos de atendimento. O banco admite que as folhas de pagamento devem ser responsáveis por até 50% da nova clientela. Dentre as folhas administradas pelos ingleses, está a da prefeitura de Campo Grande e da Sanesul.
 
Maia assumiu um cargo recentemente criado, com a vinda do britânico Shaun Wallis para a presidência do HSBC no Brasil – sem que nunca tenha vindo ao País anteriormente.
 
No meio sindical, a interpretação do investimento é positiva, desde que o montante a ser aplicado inclua também contratações de novos trabalhadores. O HSBC foi um “predador de empregos” em 2007, fechando centenas de postos de trabalho, que fazem falta no cotidiano das agências.
 
A maior solicitação no HSBC, hoje, é a admissão de mais trabalhadores, para que seja reduzida a carga de trabalho entre os “sobreviventes” ao processo de demissão, melhorando assim as condições de trabalho e o atendimento aos clientes.
 
Secretaria de Imprensa e Comunicação, com Contraf/CUT e Valor Econômico
 

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