3 de Março de 2008 às 12:09
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O grupo financeiro HSBC registrou lucro líquido 21,2% maior em 2007 em relação a 2006, a US$ 19,133 bilhões (12,605 bilhões de euros). O avanço ocorreu a despeito das provisões vinculadas à crise creditícia mundial de US$ 17,242 bilhões.
O total da renda operacional cresceu para US$ 87,601 bilhões, 25% a mais que no ano anterior, enquanto o lucro operacional ficou em US$ 22,709 bilhões, anunciou hoje o banco em um comunicado.
A divisão de banco comercial originou lucro antes de impostos de US$ 7,145 bilhões, 19,1% a mais de que em 2006, e a de finanças e mercados globais registrou ganhos de US$ 6,121 bilhões, 5,4% acima do que alcançou no ano anterior.
Já a divisão a serviços financeiros pessoais teve lucro de US$ 5,9 bilhões, 37,6% a menos que no ano passado, mas a de bancos privados registrou ganhos de US$ 1,511 bilhão, 24,2% a mais do que em 2006.
Por regiões, a instituição destacou a queda do lucro na América do Norte, que foi apenas de US$ 91 milhões frente aos US$ 4,668 bilhões do ano anterior.
O HSBC obteve a maior parte de seus lucros na Europa (US$ 8,595 bilhões), à frente de Hong Kong (US$ 7,339 bilhões), do restante da Ásia e do Pacífico (US$ 6,009 bilhões) e da América Latina (US$ 2,178 bilhões).
O presidente do HSBC, Stephen Green, afirmou que a previsão para 2008 é "incerta" e que este será um ano de "prudência" no setor financeiro até o retorno da liquidez, da transparência e de uma adequada avaliação do risco.
O presidente do HSBC reiterou a aposta do grupo nos mercados emergentes e apostou na venda, "assim que houver oportunidade", de ativos nos mercados maduros de maior valor estratégico para as outras instituições e em dirigir esta liquidez para regiões em crescimento.
EFE e Folha Online