9 de Junho de 2015 às 11:34

SEEB-CGMS quer a manutenção do emprego dos bancários do HSBC

Venda do HSBC

 O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região está se mobilizando em conjunto com entidades sindicais de todo o país para realizar manifestações  para que sejam garantidos os empregos d@s bancári@s com a venda do HSBC.

Hoje o Banco tem 853 agências no Brasil e teve prejuízo de R$ 441 milhões em 2014, sinalizando sem dúvidas que será vendido. Resta saber quem irá comprar. A venda é preocupante não somente para as Entidades Sindicais como para toda sociedade, uma vez que a possibilidade de haver muitas demissões é grande e afetará também os trabalhadores indiretos.

Diante deste cenário as entidades sindicais de todo país já participaram de várias reuniões com o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e o Banco Central (BC) em Brasília (DF) cobrando a manutenção do emprego e temas sociais, solicitando alternativas que não penalizem os bancári@s pela incompetência administrativa do HSBC, porém ainda não obteve respostas concretas.

"O HSBC tem uma história e os banqueiros não podem ir embora sem serem investigados e sem pagarem o que devem. Chegaram aqui ganhando... Durante o período que ficou, ganhou... E está saindo do Brasil levando bilhões sem que sejam punidos. E, em contra partida, deixará o desemprego e uma dívida com o povo brasileiro", enfatiza o diretor do Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS, José dos Santos Brito Filho.

O diretor do SEEB-CGMS, Brito Filho afirma ainda que, as entidades sindicais são a favor da federalização do HSBC. "Só em 2014, o banco teve um prejuízo de R$ 441 milhões, a qual influenciou na decisão da venda e não podemos deixar que o Bradesco, que tem larga influência no governo Dilma - sobretudo na área econômica - compre o HSBC gerando desemprego e crise social. A categoria e a sociedade tem que se unir antes que aconteça outros escândalos e prejuízos para a população".

O Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região entende que somente a parceria entre @s bancári@s, entidades sindicais e população poderá pressionar a Presidência da República para que interceda junto ao CADE e o Banco Central evitando que a transfe-rência do controle acionário do HSBC afete a economia e deixe milhares de pes-soas sem empregos.

Vale ressaltar ainda, que a venda do HSBC para outro grande banco que atua no país irá aumentar o monopólio no setor financeiro, prejudicando ainda mais a sociedade brasileira.

Precisamos do envolvimento de tod@s, os bancári@os, pois estamos falando em quase 22 mil empregos, além de diversos impactos na nossa economia com a saída do HSBC. É preciso que todos trabalhem juntos para tentar minimizar ao máximo o impacto que será gerado na nossa sociedade.

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