12 de Novembro de 2007 às 11:37

Sindicato protesta contra demissões no HSBC

Direção do Sindicato faz protesto contra demissões no HSBC

Contrariando promessas feitas até mesmo na Campanha Salarial deste ano, o HSBC promoveu uma nova onda de demissões em todo o País. O fato chamou a atenção das entidades sindicais, que agendaram uma série de protestos. Em Campo Grande, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Campo Grande/MS e Região promoveu panfletagem na entrada do Ceap, onde também funciona a agência Centro – a maior do HSBC no Estado.
 
“Essa é uma situação que já vínhamos denunciando e acompanhando. Mais de 25 trabalhadores já foram dispensados pelo HSBC ao longo do ano, e agora dois empregados foram incluídos na ‘leva’ de demissões. Essa é uma situação que não podemos aceitar”, afirmou o secretário-geral do Sindicato e funcionário do HSBC, José dos Santos Coqueiro. Ele afirma que, nacionalmente, foram cortados 120 postos de trabalho, que se somam a outros 380 dispensados em abril.
 
Já a secretária de Relações Sindicais do Seeb, Neide Maria Rodrigues Borges, lembra que a falta de compromisso do HSBC com seus funcionários começa a se transformar em uma rotina. “Por diversas vezes, o banco afirmou que não realizaria novas demissões. E agora vemos o HSBC realizar novos cortes. Os trabalhadores podem ter certeza de que o Sindicato não irá ficar parado enquanto ações arbitrárias como esta são tomadas”, destacou, afirmando que a entidade pretende acionar a Delegacia Regional do Trabalho para iniciar negociações visando a preservação de postos de trabalho.
 
Protesto – Representantes do Sindicato distribuíram na entrada do HSBC uma carta aberta à população e funcionários do banco, expondo a situação vivenciada dentro da instituição. “Assim como todos os grandes bancos, o HSBC viu seus lucros dispararem neste ano no País. Não existe nenhuma justificativa para essas demissões”, afirmou o presidente da entidade, José Aparecido Clementino Pereira.
 
Clementino destacou que tal situação só é vantajosa para o banco – que vê seus gastos com pessoal encolherem. “No lado mais fraco da corda, perdem os clientes, que terão um atendimento cada vez mais precário, e os funcionários sobrecarregados por terem de dar conta, também, do serviço de colegas demitidos”, ressaltou, alertando para riscos como aumento do assédio moral e de más condições de trabalho.
 
Na carta, foram expostas as exigências dos Sindicatos e Federações junto ao HSBC: respeito e valorização dos funcionários; seriedade nas negociações (com o banco honrando sua palavra e cumpra acordos firmados em negociações); fim imediato das demissões; readmissão de trabalhadores lesionados; contratação de mais funcionários para agências e departamentos; cumprimento da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho, que inibe demissões imotivadas; e fim das filas e melhoria no atendimento aos clientes.
 
Secretaria de Imprensa e Comunicação

 

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