14 de Dezembro de 2016 às 09:20

Após pressão, Itaú propõe acordo para PCR

Itaú

Depois de muita pressão do movimento sindical, o Itaú apresentou uma proposta para a renovação do acordo do Programa Complementar de Resultados (PCR). Terá validade por dois anos, 2017 e 2018, e prevê reposição da inflação, medida pelo INPC, mais 1% de aumento real em ambos os anos.

O valor sobre o qual o reajuste será calculado, no entanto, vai variar de acordo com a rentabilidade do banco, a ROE (retorno sobre o patrimônio líquido). Se a ROE for até 23%, o PCR será de R$ 2.468 mais INPC e 1% de aumento real. Se a ROE for maior que 23%, o valor passa a R$ 2.587,00 mais INPC e 1% de aumento real. A proposta estende-se aos financiários da Microinvest, o setor de microcrédito do banco.

“Foi a forte mobilização e pressão dos sindicatos que arrancou do banco essa proposta. O acordo de PCR é uma conquista importante dos funcionários do Itaú. Mas nossa luta não para por aí: queremos debater com o banco todos os programas próprios de remuneração, para torná-los mais justos, com metas alcançáveis e para que todos sejam remunerados. Essa continua sendo uma reivindicação dos trabalhadores junto à direção do Itaú”, conclui a diretora do Sindicato dos Bancários de SP e funcionária do Itaú Valeska Pincovai.

Fonte: Seeb/SP

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