30 de Maio de 2008 às 11:09
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A Contraf/CUT conseguiu, em negociação realizada com o Itaú, a antecipação de uma parcela de R$ 750 da Participação Complementar nos Resultados (PCR). O valor será pago no dia 1º de agosto. O adiantamento corresponde a 50% do valor da PCR recebida pelos funcionários em 2007.
A PCR já foi tema de negociação entre o banco e a Contraf, quando foi conquistado um aumento no valor a ser pago este ano, que poderá chegar a R$ 1,8 mil, dependendo do lucro do banco.
Histórico – Fruto da luta dos trabalhadores do Itaú, a PCR é paga além da PLR prevista na Convenção Coletiva Nacional dos Bancários e não é descontada do programa próprio de remuneração variável do banco (Agir). Sua distribuição é linear, ou seja, todos os trabalhadores recebem o mesmo valor, não importando seu salário.
No ano em que foi instituída, em 2005, a PCR equivalia a R$ 850. Desde então, cresceu ano a ano, alcançando R$ 1,2 mil em 2006, 1,5 mil em 2007 e podendo chegar a 1,8 mil reais em 2008. “A PCR é uma conquista importante dos trabalhadores do Itaú e vamos lutar para que ela seja valorizada cada vez mais”, sustenta Wanderley Crivellari, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Itaú da Contraf/CUT (COE Itaú).
Auxílio-Educação – A negociação de segunda-feira, dia 26, trouxe avanços para os funcionários do Itaú também no Auxílio-Educação. O banco aceitou disponibilizar, em caráter extraordinário, 904 bolsas novas no segundo semestre.
No primeiro semestre o banco disponibilizou 1,4 mil bolsas para os funcionários. No entanto, 2.304 se inscreveram para disputar o benefício. “As novas bolsas garantem auxílio para todos os trabalhadores que se inscreveram esse ano, ainda que parte seja apenas pelo segundo semestre”, explica Crivellari.
As bolsas cobrem 50% do valor da mensalidade até o teto de R$ 320. Têm preferência para conseguir o benefício os bancários com mais tempo de casa, maior idade e menor salário.
Informações da Contraf/CUT
