5 de Agosto de 2014 às 10:00

Itaú assume controle de empresa de gestão de patrimônio no Chile

Mercado Chileno

Fabiana Lopes

Valor Econômico

O Itaú Unibanco tem elevado sua presença no mercado chileno. Além do processo de fusão com o CorpBanca, que está em fase final, ontem o banco anunciou a ampliação de sua participação de 50% para 100% na Munita, Cruzat y Claro (MCC), instituição de gestão de patrimônio. O banco não divulgou os valores envolvidos na operação, mas destacou que a transação faz parte do objetivo do Itaú Private Bank de ser líder na América Latina.

Em comunicado, o Itaú informou que os sócios-fundadores da MCC, Alberto Munita, Gastón Cruzat e Eugenio Claro, continuarão atuando como membros do conselho de administração da MCC Securities. Os demais sócios permanecerão em suas funções executivas. Ramón Suárez, que há mais de um ano é o presidente da MCC, segue no comando da operação.

"Estamos muito satisfeitos com nossa parceria com a MCC e acredito que esse movimento reforça nossos planos de crescimento para nos tornar uma forte plataforma regional na América Latina e líder em gestão de patrimônio para famílias de alta renda no Chile, país que demonstra forte solidez econômica e política", diz Flávio Souza, diretor do Itaú Private Bank, em comunicado enviado pelo banco.

A MCC é especializada na gestão de ativos de clientes de alta renda no Chile e acompanha emissões de papéis de renda fixa, principalmente de companhias de mercados emergentes. O Itaú anunciou uma joint venture com a empresa em 2011, adquirindo inicialmente apenas 50% da operação.

O Itaú tem feito uma série de investimentos no país, com o objetivo de expandir sua atuação na América Latina. Ainda em 2011, o banco adquiriu a carteira de clientes de alta renda do banco HSBC no Chile, adicionando à sua rede de atendimento um total de 88 agências no país.

Além disso, o Itaú também está em fase final do processo de fusão com o banco chileno CorpBanca. A operação foi anunciada em janeiro. O banco brasileiro terá participação de 33,58% na nova instituição, a família Saieh, dona do CorpBanca, ficará com 32,92% e os minoritários com 33,5%. Ao ser concluída a operação, o Itaú CorpBanca será um dos maiores bancos da América Latina, com US$ 45 bilhões em ativos e US$ 34 bilhões na carteira de crédito.

Fonte: Valor Econômico

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