10 de Fevereiro de 2009 às 09:43

Itaú e Unibanco estudam criação de centro de realocação

Itaú e Unibanco estudam criação de centro de realocação

 Foto: Maurício Morais/Seeb SP.

Aconteceu no dia 6 de fevereiro, nova rodada de negociação entre a Contraf/CUT e os bancos Itaú e Unibanco a respeito do processo de fusão entre as duas empresas. Os representantes dos bancos informaram que está em estudo a criação de um centro de realocação interna para os funcionários, atendendo reivindicação dos trabalhadores.

O centro visa criar alternativas de preservação dos empregos nas duas instituições, aproveitando os funcionários excedentes de determinada área em outros setores. Os representantes dos bancários defenderam que o programa de realocação preveja treinamento de pessoal para preparar os profissionais para as possíveis oportunidades.

Durante a reunião, foram definidos os temas a serem debatidos nas próximas negociações: plano de saúde, auxílio-educação e previdência.

A primeira questão que será abordada será o convênio médico. "Será feita uma ampla discussão para compararmos os dois planos e ver qual o modelo que melhor atende à necessidades de todos os trabalhadores", afirma Jair Alves, coordenador da Comissão de Organização dos Empregados do Unibanco da Contraf/CUT.

Outro tema tratado foram os programas de auxílio-educação dos dois bancos. No caso do Unibanco, o banco anunciou a facilitação do processo de renovação das bolsas para os trabalhadores que já estão estudando. O programa disponibilizará 2 mil bolsas para esse ano. No Itaú, a discussão sobre o auxílio-educação será encaminhada juntamente com a nova proposta para a PCR, como nos anos anteriores.

Os bancários voltaram a reivindicar garantia de emprego e direitos para todos os trabalhadores das duas empresas, o que daria mais tranqüilidade durante as discussões do processo de transição. O tema voltará a ser tratado nas próximas reuniões.

"A negociação trouxe avanços para os bancários, com a boa receptividade dos bancos à proposta do centro de realocação. No entanto, ainda é preciso que as empresas aceitem colocar no papel um acordo dando estabilidade no emprego aos bancário", avalia Carlos Cordeiro, secretário geral da Contraf/CUT e funcionário do Itaú.

Fonte: Contraf/CUT

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