12 de Julho de 2011 às 10:18

Itaú Unibanco: Bancários aprovam novas manifestações contra as demissões

Itaú Unibanco: Bancários aprovam novas manifestações contra as demissões

No Encontro Nacional dos bancários do Itaú Unibanco realizado na última sexta-feira (8), em São Paulo, foi aprovado a realização de novas manifestações contra as demissões no banco.

As mobilizações dos bancários levaram a direção do Itaú Unibanco a retomar as negociações com a categoria. Na última quinta-feira, dia 7, em São Paulo, foi realizada uma reunião com a Contraf-CUT, federações e sindicatos, que cobraram do banco o fim das demissões.

“Cobramos do banco esclarecimentos sobre as declarações dadas pelo Roberto Setúbal para a revista Exame Finanças em que ele afirma que ‘é hora de cortar’”, afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e funcionário da empresa. A reportagem, publicada na edição do dia 15 de junho pela revista, ratifica as denúncias do movimento sindical de que está em andamento no Itaú uma política de demissão em massa. ”A unidade e a mobilização da categoria são fundamentais para barramos este processo de demissões.

Defendemos o emprego decente e condições dignas de saúde e de trabalho”, disse a diretora do Sindicato do Rio Maria Aparecida, a Cida, que é membro da Comissão de Organização dos Empregados (COE) e participou da reunião na capital paulista. A sindicalista criticou também o prêmio que o Itaú ganhou como a instituição financeira mais sustentável do mundo, oferecido pelo jornal britânico Financial Times e pela International Finance Corporation, braço financeiro do Banco Mundial. “Isto é ridículo, uma vergonha. O dia a dia na empresa não tem nada de sustentável, mas de precarização do trabalho e exploração. Os funcionários sofrem cada vez mais pressão e assédio moral. O clima hoje entre os funcionários é de terror e de medo de ser demitido. Muitos estão tomando remédios de tarja preta”, afirma Cida.

Banco não convence

Segundo a empresa, no mês de maio foram admitidos 1.326 bancários, incluindo 360 realocações. Em junho, teriam sido 1.399, sendo 759 realocações. Mas os números apresentados não convenceram os sindicalistas, que rechaçaram a ideia de que as dispensas seriam fruto de “uma rotatividade natural do mercado”.


Fonte: Seeb RJ

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