23 de Julho de 2015 às 09:21

Programa Agir do Itaú tem de mudar

Ação Gerencial Itaú de Resultados

O programa Agir (Ação Gerencial Itaú de Resultados) para os bancários do setor operacional apresenta diversas falhas. O plano de metas é controlado por atribuição de pontuação individual de cada trabalhador. Aí é que mora o problema.

O foco é a meritocracia, com base em três pontos: objetivo, apuração e premiação. As metas, no entanto, são exorbitantes e alteradas no mês. A situação piora nas férias e nos afastamentos por licenças médicas.

Em alguns casos, os empregados são obrigados a tirar apenas 20 dias de férias. Ou seja, tem de dar conta da meta de um mês em apenas 10 dias. Por causa da imposição acirrada do programa, alguns gestores não conseguem “filtrar” a política de gerenciamento imposta pelo banco. O resultado são conflitos no ambiente de trabalho.

Outra questão é a proposta de readaptação profissional. Hoje, o programa é composto por sete médicos, dois psicólogos e um técnico de enfermagem. Os trabalhadores querem que a empresa amplie o quadro clínico e faça convênios por estados para que todos os bancários readaptados tenham acesso fácil e rápido ao atendimento.

Além disso, solicitam que a implantação de um programa de prevenção contra doenças relacionadas ao trabalho e estabilidade para as vítimas em retorno ao trabalho.

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