27 de Maio de 2013 às 07:14

Encontro Nacional define pauta específica dos funcionários do Mercantil

REIVINDICAÇÕES

Os participantes do Encontro Nacional dos Funcionários do Mercantil do Brasil definiram a pauta de reivindicações específicas que será encaminhada para negociação com o banco mineiro. O evento, promovido pela Contraf-CUT e Fetraf-MG, foi realizado na quinta-feira (23), na sede do Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte.

A minuta inclui demandas como melhores condições de trabalho nas agências, implementação de um Plano de Cargos e Salários (PCS), contratação de mais funcionários, segurança bancária, ampliação no número de bolsas de auxílio educacional, melhorias nos planos de saúde e odontológico, plano de previdência privada e Programa de Participação nos Resultados (PPR) mais justo e igualitário, dentre outras reivindicações.

Além da elaboração da pauta específica, os bancários também traçaram estratégias de luta e mobilização em todo o país. As entidades sindicais se comprometeram a trabalhar de forma coesa e organizada para potencializar a pressão sobre o Mercantil e conquistar mais direitos para os funcionários.

Durante o evento, os dirigentes sindicais tiveram acesso também a uma extensa análise de balanço, realizada pelo Dieese, sobre a situação financeira do Mercantil, baseada nos números divulgados pelo banco nos últimos anos.

Hora de reconhecimento e valorização

Em palestra, o secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira, fez uma radiografia minuciosa das contas do Mercantil e demonstrou que o momento financeiro do banco é favorável para que os trabalhadores se mobilizem cada vez mais e exijam o reconhecimento de todo o esforço e dedicação prestados ao banco, responsáveis por seus lucros cada vez maiores.

Miguel comemorou o sucesso do evento e avaliou que os funcionários do Mercantil saíram do Encontro Nacional mais unidos que nunca. "Agora, cada sindicato deve intensificar as mobilizações em suas bases, em consonância com o resto do país, para mostrarmos ao banco toda a força dos bancários, a fim de conquistarmos cada vez mais", ressaltou.

A presidenta da Fetraf-MG, Magaly Fagundes, destacou o sucesso do Encontro Nacional como um prenúncio de novas oportunidades de atuação do movimento sindical em favor dos trabalhadores. "As resoluções serão seguidas e o banco não terá como negar as reivindicações dos bancários do Mercantil, que são justas e necessárias. Tenho certeza que as ações realizadas em conjunto caminharão para um desfecho favorável ao trabalhador bancário", apontou.

Disposição de luta não falta

O funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato de BH, Vanderci Antônio da Silva, destacou que, após o Encontro Nacional, os dirigentes saíram com um posicionamento definido em relação à atuação do movimento sindical em todo o Brasil. "Mostraremos disposição e força em nível nacional para lutarmos por melhores condições de vida e trabalho dentro do Mercantil. Os trabalhadores do banco abraçaram juntos essa luta pelo justo reconhecimento", afirmou.

Para Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil e diretor do Sindicato de BH, o Encontro Nacional foi uma grande oportunidade de aprendizagem e incentivo para os dirigentes sindicais do banco. "A condução e a conclusão do evento foram bastante objetivas e coroaram os esforços de todos os presentes. Agora, precisamos avançar na luta para arrancarmos mais conquistas para os bancários do Mercantil. Os funcionários exigem a sua parte no lucro do banco, cujo crescimento se deve exatamente ao esforço incansável dos bancários", afirmou.

Já o presidente do Sindicato de BH, Cardoso, enfatizou que o Encontro Nacional foi um divisor de águas nas relações dos bancários com o Mercantil. "O banco não pode continuar usando de subterfúgios para negar anseios históricos dos funcionários, como a valorização, melhores condições de vida e dignidade. O movimento dos bancários do Mercantil sai deste Encontro mais fortalecido para enfrentar, de forma cada vez mais aguerrida e organizada, todos os abusos praticados pelo banco", concluiu.

Fonte: Contraf-CUT com Seeb BH

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