25 de Julho de 2016 às 09:47

Bancário em SP paralisam Vila Santander contra demissões

Santander

Os bancários do Call Center do Vila Santander, com o apoio do Sindicato dos Bancários de São Paulo, fizeram uma paralisação na sexta-feira, (22), contra o aumento dos cortes no setor. De acordo com denúncias dos trabalhadores, nas últimas três semanas ocorreram cerca de duas a três demissões por dia.

“O Santander lucrou R$ 6,624 bilhões em 2015, um crescimento de 13,2% em relação ao ano anterior. A subsidiária brasileira foi responsável por 19% do resultado mundial do banco espanhol, ficando atrás apenas do Reino Unido. Este ano, só no primeiro trimestre, já faturou R$ 1,66 bilhão, lucro 3,3% superior ao do mesmo período de 2015. Uma instituição com estes excelentes resultados não tem razão para demitir da forma como faz no call center”, critica o dirigente sindical e bancário do Santander André Bezerra.

“O Santander pode estar aproveitando para promover mais demissões agora em julho, uma vez que se demitir a partir de agosto terá de pagar o adiantamento da PLR. Para denunciar essa situação e defender os empregos, o Sindicato, ao lado dos trabalhadores, promoveu a paralisação. Foi a forma encontrada para pressionar o banco a interromper a crescente redução de postos de trabalho”, acrescenta o dirigente.

De acordo com André, a paralisação teve início às 6h e foi mantida até por volta das 10h da manhã, quando o representante do Santander entrou em contato com os dirigentes para comunicar que o banco realizará uma reunião com o Sindicato ainda em julho.

“Só concordamos em encerrar a paralisação quando o Santander assumiu o compromisso de suspender as demissões até a reunião. Caso não honre essa promessa, os bancários devem denunciar imediatamente ao Sindicato. Os trabalhadores estão de parabéns pelo ato de hoje [sexta 22], mas é importante que permaneçam mobilizados e se informem pelos canais do Sindicato. Só com a solidariedade e a unidade de todos é possível avançar na defesa dos empregos. Se o banco não interromper a trajetória de demissões, faremos novos protestos”, enfatiza o também dirigente sindical e funcionário do Santander Anderson Pirota.

Fonte: Felipe Rousselet / SEEB-SP

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