7 de Março de 2008 às 12:01
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São Paulo/SP – A Comissão de Relações Trabalhistas do Santander reúne-se pela primeira vez neste ano nesta sexta-feira, no prédio da João Brícola, em São Paulo. Na pauta de debates, demissões, retenção de salários de ex-afastados pelo INSS e a extensão de conquista sobre amamentação para os pais.
A CRT é uma comissão de representantes do Comissão de Organização dos Empregados (COE) da Contraf/CUT e a direção do banco. Na última renovação do aditivo, os bancários conquistaram a diminuição da periodicidade das reuniões de 3 para 2 meses. O COE agrega membros dos Sindicatos e das federações ligadas à Contraf-CUT.
Demissões – As demissões em questão serão sobre casos como, por exemplo, de funcionários prestes a se aposentarem e após afastamento por doença. Exige-se que o banco reveja a posição.
Retenção de salário – Quando um funcionários se afasta por doença, o INSS leva um tempo para regularizar o pagamento do benefício. Durante este período, o Santander antecipa o valor e depois o desconta somente quando o bancário volta ao trabalho. O problema é que o banco desconta tudo de uma vez, e, por alguns meses, o trabalhador fica sem salário. Pede-se que o desconto seja feito no momento da regularização pelo INSS do pagamento do benefício ou então, quando do retorno ao trabalho ele seja parcelado com um teto mensal de 30%.
Amamentação – As bancárias do Santander têm o direito de chegar a seu local de trabalho meia-hora depois do início do expediente e sair meia-hora antes para amamentar. Até o ano passado, isso valia por seis meses. Na renovação do aditivo, os trabalhadores conquistaram a ampliação para nove meses. Agora, a COE quer estender o direito também aos pais, desde que a mãe também trabalhe no banco.
Informações da Contraf/CUT e SP Bancários