12 de Novembro de 2007 às 11:43
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A terceira rodada de negociações entre a Comissão de Organização dos Empregados e o Santander, ocorrida na última sexta-feira (9 de novembro), foi marcada por altos e baixos. Foram debatidas as cláusulas já existentes que necessitam de melhorias e algumas demandas novas para inclusão no aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho 2007/2008.
Durante a reunião, o banco acatou a reivindicação dos funcionários e estendeu para 120 dias a estabilidade provisória em decorrência de adoção também para os pais. No acordo atual, apenas as mães eram contempladas com o benefício. Outra boa notícia é que, a partir de agora, a estabilidade será aplicada ainda para os trabalhadores que adotarem crianças até 12 anos. No acordo anterior só eram beneficiados aqueles que adotavam crianças até 3 anos.
Outro ponto discutido foi relacionado às férias. A COE reivindicou que a escala deve ser debatida com os funcionários. A direção do Santander não aceitou a inserção desta cláusula no aditivo, entretanto, disse que a orientação passada aos gestores é de que não seja feito nenhum tipo de coação.
Sobre a Liberação Remunerada Pré-Aposentadoria, conhecida como “pijama”, houve só negativas. O banco não quis nem discutir o assunto, alegando que enfrentou mais de mil ações na Justiça de funcionários que chegaram a se beneficiar da cláusula.
Apesar da insistência da COE em pedir isonomia no pagamento de vale-refeição aos funcionários afastados, os representantes da empresa também rejeitaram a proposta.
A última rodada de negociação está marcada para a próxima quarta (14), quando deverão ser concluídos os debates das novas propostas, entre as quais auxílio educacional, estabilidade pré-aposentadoria de 36 meses e PCS (Plano de Cargos e Salários). Na ocasião, também serão discutidos os termos aditivos da Cabesp e Banesprev e o Programa de Participação nos Resultados (PPR).
Afubesp, com Contraf/CUT