11 de Dezembro de 2007 às 10:49

Santander: debate sobre Convenção Coletiva é concluído

A Comissão de Organização dos Empregados do Santander, sob coordenação da Contraf/CUT, conseguiu novos avanços na proposta de aditivo à Convenção Coletiva do banco. Na sexta-feira (7 de dezembro), em nova rodada de negociações, a direção do banco aceitou melhorar o auxílio-educação, aumentando de 700 para mil o total de bolsas e garantindo até 50% de 12 mensalidades (elevando o teto de R$ 250 para R$ 300).
 
A concessão das bolsas será anual, através de processo seletivo, para cursos reconhecidos pelo MEC nas áreas de Matemática, Economia, Ciências Contábeis, Administração de Empresas, Direito, Comércio Exterior, Marketing e Tecnologia da Informação. Os contemplados deverão ser aprovados nas disciplinas cursadas para disputar a bolsa no ano seguinte – ou seja, ninguém será “dono” da bolsa. Funcionários com mais de um ano de banco poderão pleitear o benefício. Os critérios de desempate são: menores salários; antigüidade; e maior número de filhos (nessa ordem).

O banco espanhol também assegurou o pagamento da renda variável mínima ou PPR (Programa de Participação nos Resultados), no valor mínimo de R$ 600, para todos os funcionários até 3 de março de 2008, sem desconto na segunda participação da PLR. Agora a intenção é negociar a antecipação do pagamento. O Santander, conforme a Contraf/CUT, ainda assegurou a renovação dos aditivos da Cabesp e do Banesprev, que estabelecem grupos de trabalho para avaliar a situação das entidades de saúde e previdência complementar do antigo Banespa e inclusão dos demais empregados do banco.
 
O Santander assegurou que não haverá desconto dos programas de renda variável (Sim, Somar, Super Ranking, comissões e outros) da PLR. O crédito será feito junto com a segunda parcela da PLR e o adicional até o dia 3 de março de 2008, conforme consta na convenção coletiva.

O Santander também aceitou ampliar o horário de amamentação, a estabilidade provisória de 120 dias em caso de adoção de crianças até 12 anos e a garantia de negociações permanentes. As mães terão direito à redução de sua jornada de trabalho em uma hora por dia, que poderá, a critério da funcionária, ser fracionada em dois períodos de 30 minutos, pelo período de 270 dias contados do nascimento do filho.
 
Com as propostas, o Santander disse que as negociações foram concluídas, faltando serem realizadas assembléias dos funcionários para decidir se aceitam ou não a oferta do banco, para assinatura do documento. A avaliação feita pela Contraf é de que as negociações foram positivas, garantindo a renovação do aditivo, manutenção de cláusulas e inclusão de novas conquistas.
 

Secretaria de Imprensa e Comunicação, com Contraf/CUT

 

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