4 de Agosto de 2008 às 11:19

Santander lucra US$ 7,43 bi; R$ 1,2 bi no Brasil

O grupo financeiro espanhol Santander anunciou na terça-feira que obteve lucro de € 4,73 bilhões (US$ 7,43 bilhões) no primeiro semestre do ano, com alta de 22% sobre o mesmo período do ano passado.
 
Na América Latina, o banco teve um lucro de € 1,42 bilhão (cerca de US$ 2,23 bilhões), um aumento anualizado de 4,4%.
 
O Brasil, com um lucro líquido de € 501 milhões (R$ 1,24 bilhão), 10,3% a mais em relação ao mesmo período do ano anterior, foi de novo o país que mais apresentou ganho na região.
 
Em segundo lugar, o México alcançou € 367 milhões (US$ 576,3 milhões) de lucro, 14% a mais, seguido de Chile, que ficou em € 259 milhões (US$ 406,7 milhões) de lucro, em um aumento anualizado de 6,7%.
 
O valor total na região da América Latina é um pouco menor do que um terço do lucro semestral global da empresa.
 
O Santander ressaltou que os resultados, que teriam crescido em torno de 8,5% se não fossem prejudicados pelo efeito da taxa de câmbio, foram impulsionados pela atividade dos bancos comerciais, que avançou 8% e se consolidou como o motor do crescimento.
 
Após quase um ano de turbulências financeiras nos mercados mais desenvolvidos, o Santander destacou que as economias da região não sofreram um impacto significativo no crescimento, mas sua taxa de inflação foi elevada.
 
Além disso, o crédito a pessoas físicas sofreu uma desaceleração após amarrar vários anos de forte expansão, enquanto o crédito a empresas e instituições mantiveram altos ritmos de crescimento.
 
O crédito de pessoas físicas e pequenas e médias empresas aumentou 21% durante no primeiro semestre e já representa 52% do crédito total do grupo na América Latina, enquanto o de consumo avançou 15%, o de cartões, 29%, e os hipotecários, 18%.
 
No final de junho, a base de clientes do grupo na América Latina subia para 26,3 milhões, aumentando em 2,4 milhões em comparação com um ano antes.
 
Brasil – No Brasil, o Santander ainda reportou um aumento de 4,12% no número de pontos de atendimento (que inclui agências e postos avançados), para 2.121, e uma redução de 2,06% no número de funcionários, para 21.249.
 
A receita líquida obtida no país foi de € 1,522 bilhão (R$ 3,76 bilhões), com avanço de 25,6% sobre o mesmo período do ano passado.
 

Folha Online
 

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