16 de Agosto de 2017 às 12:27

Santander: Movimento cobra respeito aos bancários adoecidos

Santander

O Santander reafirmou sua falta de consideração e respeito com os bancários brasileiros que perderam a saúde contribuindo para mais de um quarto do lucro global do banco espanhol. Em reunião com o movimento sindical, a empresa não deu resposta a respeito dos vários problemas envolvendo funcionários afastados por problemas de saúde.

O Sindicato de São Paulo tem recebido casos de empregados dispensados mesmo com atestado médico de afastamento, e outros em que o banco utilizou o exame de retorno como exame demissional.

Na reunião foi apresentado parecer jurídico sustentando que demitir o trabalhador no exame de retorno confronta a instrução normativa 15 e a norma regulamentadora 7, ambas emitidas pelo Ministério do Trabalho. A legislação determina que a demissão só pode ser feita mediante a realização do exame demissional. Sem este laudo, a homologação da dispensa não pode ser efetuada, impossibilitando o trabalhador desligado de acessar o seguro-desemprego e o FGTS.

“O Santander consegue piorar ainda mais um momento já bastante difícil na vida do trabalhador, que é a demissão”, protesta a secretária executiva do Sindicato de SP e bancária do Santander Maria Rosani. “Deixamos claro para o banco que é ilegal utilizar o exame de retorno para demitir. O sindicato lutará em todas as frentes para garantir os direitos dos bancários”, acrescenta.

“É uma crueldade o banco demitir o funcionário com atestado de afastamento ou no exame de retorno, ainda mais agora que o INSS está revogando os benefícios de milhares de trabalhadores que se encontravam afastados, principalmente os que não possuem doenças ou lesões visíveis. E esse é o caso de grande parte dos bancários, acometidos de transtornos psicológicos causados pelo assédio moral diante da cobrança de metas abusivas.”

Também foi cobrado respeito aos atestados médicos emitidos com afastamento por tempo indeterminado, que o banco não tem aceitado. "A empresa não pode interferir no tratamento ou no relatório do médico assistente, querendo impor prazo para a alta", afirma a dirigente.

Fonte: SEEB/São Paulo

Convênios saiba +

Clube de campo saiba +

Jogos/ Resultadossaiba +

Parceiros