14 de Novembro de 2011 às 10:10
							
                            
                            					
					
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							O Santander ainda não abriu o processo de negociações para a renovação  com avanços do acordo aditivo à convenção coletiva dos bancários e do  acordo do Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS).  Diante do silêncio do banco espanhol, a Contraf-CUT realiza na próxima  quinta-feira, dia 17, às 14 horas, uma reunião ampliada da Comissão de  Organização dos Empregados (COE) do Santander, no Auditório Amarelo do  Sindicato dos Bancários de São Paulo.
 O objetivo é discutir a falta de diálogo sobre a pauta específica de  reivindicações, entregue ao banco no dia 30 de agosto, e definir formas  de pressão para abrir negociações. Duas correspondentes já foram  enviadas ao Santander (21 de outubro e 8 de novembro), mas nenhuma  rodada foi marcada até o momento. 
 "Trata-se de mais um desrespeito com os trabalhadores, os principais  responsáveis pelo lucro no Brasil, que representa hoje 25% do resultado  mundial do grupo espanhol, o maior entre todos os países onde o banco  está presente", destaca Ademir Wiederkehr, secretário de imprensa da  Contraf-CUT. 
 Jornada continental de lutas 
 Na reunião também será organizada a mobilização no Brasil para a jornada  continental de lutas dos trabalhadores do Santander, que a UNI Américas  Finanças promove de 21 a 27 de novembro. "Dos países da América Latina,  o banco levantou 45% do lucro de todo mundo, mas os bancários daqui são  tratados como se fossem de segunda classe, o que precisa acabar", disse  Marcelo Sá, coordenador da COE do Santander. 
 Assembleia do Banesprev 
 Além disso, será debatida a mobilização para a assembleia dos  participantes do Plano II do Banesprev, que será realizada no próximo  dia 26, em São Paulo. 
 A Contraf-CUT, sindicatos, federações, Afubesp e Anapar, junto com os  conselheiros deliberativos eleitos Paulo Salvador e Rita Berlofa,  entregaram na terça-feira, dia 8,uma denúncia na Previc contra o  Banesprev referente à falta de aporte do serviço passado devido pelo  Santander ao Plano II. A representação foi recebida pelo superintendente  da Previc, José Maria Rabelo. 
 Foi entregue uma farta documentação (com cerca de 750 páginas no total),  que demonstra de forma clara a existência do chamado serviço passado do  ponto de vista financeiro e as obrigações da patrocinadora em relação a  ele, e solicitaram à Previc a realização de uma perícia no Plano II. 
Fonte: Contraf-CUT