15 de Abril de 2025 às 11:57

Sindicato protesta contra retirada de direitos e terceirizações no Santander

#TerceirizaçãoNão

Nesta terça-feira, 15 de abril, o Sindicato dos Bancários de Campo Grande-MS e Região realizou um protesto na agência da Barão do Santander, no centro da capital sul-mato-grossense, contra as demissões e terceirizações promovidas pelo banco espanhol. A ação faz parte de uma mobilização que ocorre em todo o país.

Visando alertar tanto os trabalhadores quanto os clientes do banco sobre a fraude do Santander, os dirigentes sindicais promoveram diálogos e distribuíram um informativo detalhado.

 

Desde 2021, o Santander Brasil vem transferindo bancários para outras empresas do conglomerado, como a F1RST, SX Tools, Prospera, SX Negócios, entre outras - todas com CNPJs diferentes. Com isto, o banco está fragmentando a categoria bancária e excluindo esses trabalhadores dos acordos coletivos e direitos conquistados.

“Realizamos este ato para alertar tanto os clientes quanto os trabalhadores do Santander. O banco tem procedido com o fechamento de agências e as demissões. Além disso, aqueles que permanecem estão sendo transferidos para empresas do conglomerado, o que acarreta a perda de todos os seus direitos e as conquistas previstas em nossa CCT”, disse a presidenta do SEEBCG-MS, Neide Rodrigues. 

“Esses trabalhadores perdem a proteção do sindicato. Além disso, enfrentam a precarização do trabalho: o banco tem fechado agências, reduzindo o número de funcionários, o que afeta diretamente a qualidade do atendimento ao cliente. Os empregados também deixam de ter acesso a direitos já conquistados por meio da atuação sindical”, afirmou Vicente Cleber Aires Rodrigues, secretário de Assuntos Jurídicos do sindicato e bancário do Santander.

Desta forma, além de fragilizar a organização sindical, esses trabalhadores deixam de ser abrangidos pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) bancária, que garante uma série de direitos como PLR, VA e VR, auxílio-creche/babá e dezenas de outros. Hoje, estima-se que 54% dos empregados estejam no banco e 46% nas demais empresas da holding. 

De acordo com os dirigentes sindicais, não existe qualquer justificativa para as demissões.

“Em 2024, foram R$ 13,8 bilhões de lucro, com crescimento de 47,8%, o que não justifica a precarização do emprego ou do atendimento. Os bancários brasileiros, responsáveis por grande parte do lucro mundial do banco espanhol, exigem respeito; Se trabalha no banco, é bancário e tem que ter os mesmos direitos conquistados na CCT”, conclui Neide Rodrigues.

Por: Comunicação do SEEBCG-MS
Fotos: Reginaldo de Oliveira/Martins e Santos Comunicação

 
 

Galeria de Fotos

Convênios saiba +

Clube de campo saiba +

Jogos/ Resultadossaiba +

Parceiros