11 de Janeiro de 2017 às 09:37

Assédio moral assola empregados; denúncia pode acabar com a prática

Caixa

A Caixa tem negligenciado o combate ao assédio moral e sexual em suas dependências. Os constantes afastamentos, adoecimentos e o clima pesado em algumas unidades da empresa dão conta disso. Entretanto, a luta contra o assédio tem que ser de todos, não somente da empresa. Denunciar o assediador, segundo especialistas no assunto, é o primeiro passo para acabar de vez com essa doença no local de trabalho.

Nesse sentido, o Sindicato de Brasília tem incentivado bancários e bancárias a não se calarem diante desta prática nefasta. Para isso, a Secretaria de Saúde disponibiliza profissionais qualificados, advogados e psicólogos, preparados para ouvir, aconselhar e tomar as medidas necessárias na proteção das vítimas e daqueles que presenciam o assédio moral.

“A implantação de um ambiente de trabalho saudável passa pela construção coletiva. A empresa, os sindicatos e demais representações dos trabalhadores e os empregados precisam construir juntos o dia-a-dia da empresa. São tantas as reuniões para falar de metas, produtos e resultados. Por que não tratar da qualidade do local de trabalho”, questiona o diretor do Sindicato e funcionário da Caixa José Herculano (Bala).

Na Caixa, o assédio tem como principal motivo a pressão por cumprimento de metas, cada vez mais abusivas que, somando à falta de empregados, provoca estresse e esgotamento, levando os bancários ao adoecimento.

Conscientização

Além de trabalhar para combater essas formas de gestão, o Sindicato tem investido para conscientizar e sensibilizar a categoria por meio de trabalhos acadêmicos, cartilhas informativas e seminários. Também tem levado a discussão para as autoridades judiciais e legislativas, a exemplo de audiências públicas que realiza com a presença de especialistas no tema, parlamentares e procuradores do Trabalho.

Fonte: SEEB/Brasília

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