21 de Junho de 2008 às 19:12
O banco avançou ao reduzir o número de níveis da proposta original de 72 para 48. A proposta mantém o piso e o teto antes acordados (R$ 1.244 e R$ 3.700), levando a um interstício de 2,35% e a uma amplitude de 197,4%. O número de níveis ainda é maior do que o proposto pelos trabalhadores (36), mas representa um avanço importante.
A Caixa manteve a negativa em relação à proposta dos trabalhadores de concessão de um nível (delta) a cada dois anos ou fração superior a um ano que o empregado ficou sem receber a promoção. Mas apresentou como contraproposta o pagamento de uma Parcela Indenizatória para todos os funcionários, variando de R$ 311 (para os recém-contratados) a R$ 8 mil (funcionários mais antigos), de acordo com um cálculo que combina o salário padrão (após o enquadramento na nova tabela) com o tempo de serviço na Caixa.
Pelos cálculos apresentados, na média, trabalhadores que tenham entre 17 e 19 anos de Caixa ganhariam algo em torno de R$ 5,4 mil e R$ 6,6 mil. Um bancário que tenha entre 9 e 12 anos de banco receberia um valor entre R$ 2,5 mil e R$ 3 mil. Esses valores são aproximações e podem variar substancialmente para cada bancário, considerando-se as particularidades de cada caso, como a referência atual.
A Caixa não abre mão de impedir a migração para a nova tabela do PCS dos empregados que permaneceram no REG/Replan não saldado.
Assembléias dia 26 – As entidades sindicais irão avaliar a proposta nos próximos dias para orientar as assembléias que acontecerão em todo o país no próximo dia 26 para deliberar sobre a aceitação ou não da proposta. A Contraf/CUT orienta seus sindicatos filiados para a realização de um Dia Nacional de Luta no dia 23, segunda-feira. Os dirigentes devem realizar uma grande mobilização para expor a proposta para os trabalhadores e esclarecer eventuais dúvidas.
Contraf/CUT
Link: https://seebcgms.org.br/caixa-economica-federal/caixa-avanca-mas-mantem-vinculacao-ao-regreplan/