Caixa Econômica Federal

Após divulgação de lucro recorde da Caixa, Contraf/CUT cobra pagamento da segunda parcela da PLR

PLR: 90% do salário mais valor fixo de R$ 966 - teto de R$ 6.301. Acordo prevê também adicional. Metade desse valor já foi pago

Correspondência encaminhada, no dia 12, pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) para a presidenta da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, cobra o pagamento imediato da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), conforme aditivo ao acordo coletivo assinado em novembro do ano passado.

A Convenção Coletiva Nacional da categoria bancária prevê que o valor da PLR a ser recebida por cada trabalhador seja de 90% do salário mais valor fixo de R$ 966,00, com teto de R$ 6.301,00. Metade dessa remuneração já foi paga pela empresa no ano passado.

O pagamento do adicional de PLR também é previsto pela convenção dos bancários quando o crescimento do lucro do banco, de um ano para outro, superar os 15%. Este, por exemplo, foi o caso da Caixa. Como a empresa registrou lucro de 62% em 2008, conforme revelado por balanço financeiro divulgado ontem, a Contraf/CUT calcula preliminarmente que o total do adicional será algo em torno de R$ 1.500,00.

Segundo os cálculos da Contraf/CUT, descontando-se o valor pago junto com a primeira parcela da PLR principal, que se deu pela comparação do resultado do primeiro semestre de 2008 com o do primeiro semestre de 2007, restará um valor adicional de aproximadamente R$ 620,00 para cada empregado.

Saudações por lucros recordes
Na correspondência em que cobra da direção da empresa o imediato pagamento da segunda parcela da PLR, a Contraf/CUT também parabeniza “os mais de 78 mil empregados da Caixa em todo o país pelo excelente desempenho dessa instituição no exercício de 2008, traduzido nos expressivos números do balanço divulgado oficialmente ontem”.

A correspondência afirma ainda que a expectativa dos representantes nacionais dos bancários é para que a Caixa se consolide como um dos principais instrumentos da política social do governo federal.