17 de Fevereiro de 2022 às 14:27

Contratação de PCDs é conquista das entidades representativas

Caixa Econômica

A conquista das contratações das pessoas com deficiência (PCDs) pela Caixa é resultado de muita mobilização da Fenae e das entidades representativas dos empregados. Mas, a direção da Caixa e o governo seguem ignorando todo o esforço dos trabalhadores. A cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, de contratação de pessoas com deficiência do concurso de 2021, na última sexta-feira (11), foi mais um exemplo do uso político da Caixa para promover o governo. 

Durante o evento, o presidente do banco público, Pedro Guimarães, afirmou que a Caixa fez o maior chamamento de PCDs "da história do Brasil, da América do Sul, da América Latina, do Hemisfério Sul e que eu saiba do mundo". Guimarães ignora da decisão judicial da Ação Civil Pública do Ministério Público (MP), em que a Fenae é assistente junto com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), que determinou a contratação imediata dos PCD em cumprimento da lei 8.213/91.

“Esse discurso do presidente da Caixa não é novo. Desde o anúncio das contratações das pessoas com deficiência do concurso de 2014, ele tem usado a decisão judicial para se promover e promover esse governo. Mas as contratações aconteceram por meio de muita mobilização das entidades representativas e da Fenae”, afirmou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto. 

Ainda segundo Takemoto, a Fenae tem se preocupado com o uso político da Caixa. “É lamentável constatar o uso eleitoreiro da estatal. Por isso, precisamos mostrar para a população a importância da Caixa para o Brasil e para os brasileiros. O banco público é imprescindível para o país, e chega aonde os bancos privados não chegam”, ressaltou o presidente da Fenae, Sergio Takemoto.  

A deputada Érika Kokay, também denunciou o caso nas tribunas da Câmara dos Deputados na terça-feira (16). “Uma utilização absolutamente desavergonhada da contratação de pessoas com deficiência para a Caixa para que se cumprisse a lei, no Palácio do Planalto com a presença do presidente da república. Pensa o que é o desespero desse presidente para tentar de alguma forma ter alguma agenda positiva”, afirmou.  

Érika lembrou ainda da ação do Ministério Público em que a Fenae é assistente. “Esqueceram de falar que esta contratação é fruto de uma ação do Ministério Público do Trabalho, que tem como coadjuvante a Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa. Ou seja, a Caixa perdeu na justiça, em 2019, e foi obrigada, por uma decisão judicial a contratar pessoas com deficiência porque não cumpria a cota”, destacou a parlamentar.  

Fonte: Fenae

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